O governador Wellington Dias (PT) anunciou nesta segunda-feira (5), durante a solenidade de posse do novo Comandante Geral da PM, Coronel Carlos Augusto, a convocação de 400 soldados e 30 oficiais aprovados no ultimo concurso. Dias informou que a intenção é convocar 700 militares, os demais serão chamados em outro momento, devido à atual situação financeira do Estado.
“Este será o primeiro chamamento de soldados e oficiais, tomei essa decisão devido à situação em que se encontra a segurança do Estado, tivemos que fazer um significativo corte em cargos de comissão, corte de terceirizados, que não vamos renovar a contratação”, comentou.
O governador afirmou também, que será necessária a ajuda do Governo Federal, pra manter o sistema de segurança em ordem.
“Estive com a presidenta Dilma durante sua posse, e enfatizei a necessidade de reforçar a segurança no Piauí”, disse.
O novo comandante falou da posse e dos desafios que a PM enfrentará, e informou que pretende diminuir o número de homicídios ainda nas primeiras semanas.
“Apesar do déficit de homens, buscarei aperfeiçoar os recursos que já temos em mão. Vamos trabalhar de forma integrada com todas as forças de segurança do Estado. Teremos um ano de muito trabalho, mas posso garantir que serei um legítimo comandante. Serão 430 aprovados convocados, que passarão por um curso de formação, e atuarão tanto na Capital, quanto nas cidades de Floriano e Picos”, comentou o Coronel.
Para reforçar o efetivo, o comandante levantou que existem três mil homens na reserva que poderiam ser convocados para serviços administrativos. No entanto, Carlos Augusto informou que somente 500 destes homens estão aptos a voltarem a prestar serviços para a PM-PI.
Na próxima quarta-feira (7), o governador estará em Brasília, em audiência com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, para buscar parcerias e recursos para melhorar a segurança no Estado. A idéia inicial é criar um comando unificado de forças de segurança no Piauí, incluindo a Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Força Nacional e, se preciso, o Exército.
Fonte: Portal Az
