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Vítima investiga por conta própria furto de moto e é ameaçada de morte

Lucimar01O trabalhador rural Lucimar Pereira da Silva,  residente na localidade Brejal, cerca de 18 km da sede do município de Batalha, resolveu investigar por conta própria o paradeiro de sua moto e agora está sob a mira dos bandidos. Ele foi ameaçado de morte em sua residência na tarde de quarta-feira (07), por três elementos dois deles encapuzados e portando arma de fogo, denúncia a vítima. Os acusados já foram identificados pela polícia, mas ninguém ainda foi preso.

Lucimar, conta que teve sua motocicleta modelo FAN, roubada na semana passada, o caso foi parar na delegacia, mas os policiais não conseguiram localizar o veículo e nem os suspeitos. Então, ele convidou os três filhos Renato, Lucimar Filho e Marcelo e saíram em busca de pistas do veículo. Acabaram descobrindo um ponto de desmanche de motos na localidade Picada, há 20 km da sede do município. Novamente a vítima se dirigiu à delegacia de polícia e comunicou o fato, os policiais foram ao local e recolheram algumas peças da motocicleta de Lucimar, já desmontada.

A polícia intimou um suspeito por nome Guilherme, menor de idade, e houve uma audiência no Fórum na manhã de terça-feira (06). Perante o juiz Luiz de Moura Correia o meliante confessou o crime e afirmou que havia mais gente envolvida, inclusive “GENTE GRANDE”, porém se recusou a declinar nomes. Disse, inclusive, que o “meritíssimo podia fazer o que quisesse com ele, mas não entregaria ninguém”.

Após proceder ao interrogatório, com a presença da vítima e do advogado Nonato Castro, o juiz liberou o menor que acabara de assumir o furto. Para surpresa de Lucimar, o acusado foi até sua residência acompanhado de outros dois elementos, armados, e gritaram da frente de casa “Lucimar tu tá em casa, eu vim acertar a moto contigo”. Desesperada, a vítima consegue sair pela porta dos fundos e vai até a casa de um vizinho e por telefone liga para a polícia. Uma viatura sai em socorro de Lucimar, mas não consegue prender os acusados.

Já na delegacia, novamente a vítima faz contatos telefônicos em busca de socorro, fala com o Sargento Fontinele e com o Comandante do GPM (Polícia Militar), Sargento Machado. Este último diz que nada pode fazer, pois encontra-se de licença.

Lucimar se diz “amedrontado” e teme por sua vida e pela dos filhos.

“Não sei o que vou fazer. Minha família esta com muito medo desses elementos”, conclui.

Fonte: Folha de Batalha

 

Um Comentário

  1. Só digo uma coisa sr Lucimar se for pra você morrer, mate!!!! Não vá esperar pela ajuda da policia, pois já foi compravado o interesse pelo caso. Infelizmente é assim mesmo, estamos no Brasil, onde quem tem voz e vez são os bandidos… Digo isso por experiencia própria precisei uma vez da ajuda da policia em um incidente de vizinho… e resumindo a história ficou em pizza, afinal a razão estava com o meliante… Falei com a corregedoria, mas a burocracia é monstruosa…

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