No início da tarde desta ultima quinta-feira o Secretário de Segurança do Piauí, Robert Rios, falou sobre o resultado do inquérito da Polícia Federal no caso Fernanda Lages. Disse que a conclusão, praticamente é a mesma da Polícia Civil e aproveitou para atacar os promotores Eliardo Cabral e Ubiraci Rocha.
Rios afirmou que a polícia não poderia inventar um assassino. “Eles queriam o quê? Inventassem um assassino e jogassem na mesa? Queria que se cometesse uma leviandade como cometeram no Piauí inteiro ao jogar aquele rapaz na mesa como assassino? Esqueceram também que a dona Gisela, a mãe sofreu e muito porque teve um filho falsamente acusado?”
“Hoje viu-se o delegado dizer que o Jivago (Castro) não tem nada a ver com isso. Como é que sentem os jornalistas que colocaram o Jivago nessa berlinda? Queriam colocar o Jivago na cena do crime. Não tinha uma terceira pessoa na cena do crime, não tem homicídio com uma pessoa só. Você não pode ser leviano por um sentimento pessoal”.
O Secretário atacou os promotores Ubiraci Rocha e Eliardo Cabral por terem afirmado ter sido homicídio e não saberem quem são os assassinos.
“O Ministério Público levianamente acusou a Polícia Civil. Você acha que agora nós vamos ficar calados?. O Ministério Público é uma grande instituição, mas nesse caso foi representado por dois levianos que o tempo todo vieram para a televisão dizer que houve assassinato. O Ministério Público não merece isso, não deve nem se sentir representado ali”.
Sobre a declaração do pai de Fernanda Lages que afirmou não acreditar no resultado do inquérito da PF, o secretário disse entender a dor da família.
]]>“Nenhum sofrimento, nenhuma dor dá à pessoa o direito de ser injusta e agressíva com a instituição (Polícia). Quando há um homicídio, acreditamos na casualidade, pouca sorte, fatalidade culpa do Estado que não protegeu a pessoa, agora quando há um suicídio as pessoas se sentem culpadas, é por isso que todos fogem da tese do suicídio”.
Por:Márcia Bonfim
