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Polêmica:Funcionários da Construtora Padrão denunciam falta de alimentação na obra da Escola Técnica em Esperantina

EscolaOs funcionários da Construtora Padrão, que estão trabalhando na construção da obra da Escola Técnica na cidade de Esperantina, procuraram a equipe de reportagem do jornalesp.com e denunciaram que a empresa responsável pela importante obra no município, não oferece alimentação para seus empregados.

De acordo com o eletricista, Raimundo Nonato, que trabalha também na referida obra como bombeiro hidráulico, a empresa não oferece para os seus empregados, nenhum tipo de alimentação e muito menos vale transporte.jornalesp 015

Raimundo Nonato disse que todos os dias tem que percorrer uma distância de 35 km até a sua residência situada na localidade Cabo Verde, município do Morro do Chapéu do Piauí, para almoçar e depois retornar novamente para a obra.

“Aqui nós não estamos recebendo nem mesmo uma cesta de alimento e muito menos lanche e almoço, como deveria ser”, disse o operário.

jornalesp 004Outro que também denunciou o caso para a equipe de reportagem do jornalesp.com foi o servente, Paulo Silva Machado.

Segundo o servente, a empresa não cumpre nem a metade do que deveria cumprir com os seus funcionários.

Paulo Silva que já trabalhou na obra até como pedreiro chegou a relatar que até pouco dias atrás a água dos bebedouros eram completamente quente e que a maioria dos empregados da construtora residem em outros municípios.

“A empresa não oferece lanche, almoço, vale transporte e muito menos cesta básica”, falou o ex-servente que pediu para sair da obra.

jornalesp 014Já o engenheiro responsável pela execução da obra no município, Rodrigo Brito, falou para a nossa reportagem que a Construtora Padrão que é da cidade de Pedro II, atualmente está com 56 funcionários, entre: pedreiros, ajudantes e pessoal da administração.

Segundo o engenheiro, todos que estão trabalhando na obra entraram já sabendo que a empresa não oferece nenhum tipo de alimentos para os seus funcionários.

Rodrigo Brito explicou ainda, que os seus funcionários trabalham todos os dias uma hora a mais para compensar o trabalho de sábado, o que resulta no final em 44 horas semanais.

O engenheiro disse que a empresa está toda regularizada e que recentemente os fiscais do Ministério do Trabalho estiveram visitando o canteiro de obras e não constataram nenhuma irregularidade.jornalesp 007

De acordo com o engenheiro, atualmente um pedreiro, carpinteiro e eletricista está recebendo R$ 960,00 por mês com carteira assinada, enquanto, o servente recebe mensalmente, R$ 683,00 reais.

“Quem quiser denunciar algo errado da obra, Eu sou o primeiro a dá os telefones aqui do Ministério do Trabalho e do próprio Sindicato, até porque é um direito deles”, finalizou Rodrigo Brito.

jornalesp 008Vale ressaltar que a importante obra de construção da Escola Técnica na terrinha da Boa Esperança vem sendo executada no município através de uma parceria com o Governo Federal e Estadual e terá capacidade para atender 1.500 alunos do ensino profissionalizante. A obra está orçada em R$ 7,5 milhões de reais.

Lembrando que a obra quando concluída,  será ofertados cursos nas seguintes áreas: Informática, Administração, Eletricista, Mecânica e Saúde (análises clínicas, enfermagem e cuidado de crianças). A referida obra contará com as seguintes instalações: ginásio poliesportivo coberto, biblioteca, salas de aula, auditório e laboratórios equipados com equipamentos modernos.

Veja outros registros dos funcionários, abaixo:

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Um Comentário

  1. Senhores trabalhadores desta empresa, vocês devem ir denunciar em Teresina lá no Ministério Público do Trabalho. Não é no Ministério do Trabalho, é no Ministério Público do Trabalho (Procuradoria Regional do Trabalho).

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