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OAB pede a Eliardo que aponte "suspeito" de matar Fernanda

A seccional Piauí da Ordem dos Advogados do Brasil – OAB-PI – formalizou nesta ultima quinta-feira (20) um pedido ao promotor Eliardo Cabral, para que ofereça a denúncia e aponte a identidade do suspeito de matar a estudante Fernanda Lages, por ele mencionado no programa Notícia da Manhã, da TV Cidade Verde.

Durante o telejornal, o Cabral mencionou ter informações sobre um acusado escondido no interior da Bahia e com a cara cheia de botox, mas não revelou detalhes alegando que as testemunhas ainda não tiveram coragem de assinar os depoimentos

“O excelentíssimo promotor tem sustentado incisiva e publicamente a tese de homicídio, afirmando ter conhecimento da materialidade e da autoria do crime. O que solicitamos é oferecimento da denúncia ao Poder Judiciário, para que a verdade seja esclarecida à sociedade”, disse o presidente da OAB-PI, Sigifroi Moreno Filho. Ele alega que as declarações, feitas antes da Polícia Federal divulgar relatório defendendo a hipótese de suicídio, geraram clima de intranquilidade na sociedade”.

 Fernanda Lages foi encontrada morta no início da manhã de 25 de agosto de 2011, nas obras da futura sede do Ministério Público Federal. Várias teses foram levantadas e fizeram os promotores estaduais do caso defenderem a tese de homicídio. A Polícia Civil entregou um inquérito inconclusivo, e o MP-PI uniu esforços para conseguir que a Polícia Federal entrasse na investigação da morte e de uma possível rede de tráfico internacional de mulheres.

Em coletiva na manhã desta quinta-feira, a Polícia Federal descartou não só o tráfico de mulheres, como também a tese de homicídio e o envolvimento de qualquer pessoa investigada ao longo dos últimos meses na morte da estudante.

Com escutas telefônicas, laudos e recursos tecnológicos, delegados e peritos atestaram que a jovem de 19 anos subiu na mureta do alto do prédio sozinha, deu alguns passos e caiu de cabeça. Apesar de apontar suicídio, a PF alegou a não preservação da cena do incidente e manteve a possibilidade de queda acidental.

A família já declarou não aceitar a versão da PF e convocou entrevista coletiva para esta sexta-feira. Após analisar o relatório, o advogado Lucas Villa e o pai da estudante, Paulo Lages, devem se manifestar oficialmente sobre o caso.

Fonte: Cidade Verde.com

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