O Fim

A televisão, o rádio e internet são sem dúvida nenhuma os maiores meios difusores de notícias, e o que leva informações que ajudam as pessoas, também transmitem boatos errôneos sobre diferentes assuntos e como quase tudo que é inventado para o bem, é também transformado para o uso do mal.

Assim podemos interpretar o calendário Maia, que foi criado para organizar o tempo daquele povo, assim como o nosso calendário egípcio que usamos até hoje. Mas, no caso do calendário Maia, uma má interpretação, e a audiência que a imprensa deu aos boatos que o mundo acabaria ontem, 21 de Dezembro de 2012, levou muitas pessoas a acreditarem e até se prepararem para o fim, mas uma vez também as crendices e a vontade de ter um contato mais próximo com o sobrenatural foi maior que a palavra da ciência que disse claramente tentando acalmar os ânimos dos mais pessimistas, que não haveria fim algum, que eram apenas boatos, mas, as superstições venceram. Em Goiás, com a crendice de que somente lá se escaparia do extermino da raça humana, a cidade Alto do Paraíso teve sua população triplicada, e um faturamento muito alto em aluguéis de casas que segundo os moradores da cidade, salvariam vidas, pois as mesmas flutuariam em meio uma inundação como a dos tempos de Noé, na bíblia. As casas que estavam à venda subiram o preço cem por cento, e nas lojas as promoções do “Fim do mundo” fizeram aumentar as compras das pessoas que estocavam alimentos para escaparem da fome quando o mundo estivesse um caos. As coisas pioraram e muito com o filme que foi considerado um dos piores filmes da ficção científica, intitulado como 2012. No filme o mundo acabava em 21 de Dezembro de 2012, e com isso as pessoas entraram na ficção e a trouxeram para a vida real.

Mas, será que o mundo não já acabou, ou não vivemos há muitos anos os sinais do Fim?

Pais violentando filhos, filhos matando pais, policiais criminosos, as drogas entrando cada vez mais em nossas casas e destruindo vidas, mortes no trânsito, descaso no atendimento público de saúde, gestores sem compromisso com o povo, roubos, compra de votos, condenados do mensalão livres ou em celas cheias de privilégios, presos que tem o salário mínimo cerca de 900,00 enquanto o do trabalhador não passa dos 622,00 e se formos relatar todos os sinais do fim, não teria mais fim esta matéria. O fim já chegou há muito tempo, só quem não quer ver não percebe isto.

Mas com fé em Deus, e coragem estamos aqui para cumprir uma missão, de transformar, mudar, recuperar a sociedade, as pessoas e a nós mesmos. O mundo não acabou, e se tivermos este sentimento de que o mundo não acabou e por isso temos mais uma chance, vamos mudar, vamos transformar enquanto ainda estamos nessa jornada por aqui. Esta é a nossa missão: fazer a diferença.

E continuemos com a proteção divina. Deus seja sempre louvado!

Por Laís Mendes