CidadesGeralPolícia

Miguel Alves: PM atirou 1º na frente do carro, justo onde gerente estava

imagens-300x250eA polícia já sabe muito sobre o que aconteceu no tiroteio entre assaltantes e policiais após o assalto ao Banco do Brasil de Miguel Alves.
O inquérito que está sendo conduzido pelo Grupo de Repressão ao Crime Organizado está perto de ser concluído, estando faltando apenas o resultado de alguns laudos.

O corpo do Ademyston Rodrigues, então gerente do Banco do Brasil que foi morto pelos assaltantes, continua no IML em Teresina após ter sido exumado. Além do tiro fatal na cabeça, a polícia encontrou uma fratura no pé e ferimentos na lateral do abdômen com pequenos estilhaços de bala, mas considerados de leve gravidade.

Após a coleta de depoimentos de policiais, ficou claro que pelo menos 30 dias antes da ação criminosa, já se sabia do plano para assaltar a agência. O próprio gerente sabia do assalto, que chegou a comunicar aos seus superiores e fechou a agência por das vezes.

Segundo a reportagem de Joelson Giordani, na TV Cidade Verde, dez dias antes do assalto, uma equipe da polícia militar foi para Miguel Alves. Alugou uma casa. A essa altura já conhecia o endereço onde funcionava o “quartel” da quadrilha, no bairro Saci, e ainda a loja de rações na zona Sul onde o grupo se reunia.

No dia do assalto, após serem informados por um policial à paisana que os bandidos haviam entrado na agência, foram montadas três barreiras em saídas diferentes da cidade. Em uma delas – a que interceptou os assaltantes – foi usada uma perua de suposta empresa de telefonia.

O gerente foi levado no banco da frente do carro, sentado no colo de um dos assaltantes. Os policiais na troca de tiros concentraram-se na parte da frente do veículo, após terem sido informados de que os reféns estavam no porta-malas do carro. A soma destas informações levanta a possibilidade de que o gerente tenha sido atingido por um tiro efetuado pela polícia.

Porém ainda não se sabe o resultado dos exames de balística, que devem identificar que arma efetuou o disparo que atingiu a cabeça do bancário. Massa encefálica foi encontrada no painel do carro e será também analisada. Independente de quem tenha atirado e matado o bancário, muitos pontos demonstram que houve no mínimo equívocos da ação policial.

Fonte: 180 Graus

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo