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Juiz de Direito fala sobre a Rebelião e a realização de Mutirão de presos provisórios no município

O Juiz de Direito do Fórum Desembargador Walter Carvalho Miranda, da cidade de Esperantina, Dr. Marcus Klinger Madeira de Vasconcelos, concedeu uma rápida entrevista a este jornalista e na oportunidade falou sobre os últimos acontecimentos ocorridos na Penitenciária Regional Luis Gonzaga Rebelo, sediada no município.

De acordo com o magistrado, um dia após o episódio da Rebelião, que culminou com o assassinato de um detento e o ferimento de outros seis, o mesmo, esteve recebendo a visita do Juiz corregedor do Tribunal de Justiça do estado, Desembargador Pais Landi, e do vice corregedor, Juiz, Alberto Milfont.

Marcus Klinger explicou que um dos assuntos discutidos, entre os Juízes corregedores, foi relacionado a realização de um Mutirão para dá andamento ao julgamento de todos os processos de réus provisórios e condenados, que se encontram cumprindo pena na referida Penitenciaria.

“Embora a Justiça julgue em tempo hábil todos os réus provisórios e condenados que estejam cumprindo pena na Penitenciaria de Esperantina, Eu ainda vejo, que o problema existente no sistema carcerário do município é outro”, declarou o magistrado.

Segundo Marcus Klinger, atualmente existe apenas 35 réus provisórios somente da cidade de Esperantina, os demais réus provisórios são oriundos de várias outras cidades da região norte do estado, como: Luzilândia, São João do Arraial, Porto e Barras.

Marcus Klinger chegou a declarar que o Poder Judiciário, vem fazendo a sua parte na medida do possível, enquanto o estado, através da Secretaria de Justiça deve fazer também a sua.

“É preciso melhorar algumas coisas no sistema penitenciário, de todo o estado, caso contrário, os apenados poderão sair muito pior do que quando entraram”.

O magistrado finalizou a entrevista relatando  que os apenados protagonizaram o motim sem motivo algum.

“Na nossa opinião não teve motivo algum para os amotinados provocarem aquela Rebelião, até porque, tudo estava funcionando normal lá dentro, como a energia estava boa, a comida estava sendo servido normalmente, enfim tudo  funcionava dentro dos padrões do sistema carcecário do país”.

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