Algumas senhoras procuraram recentemente a equipe de reportagem do jornalesp.com para denunciar que até agora o pessoal do setor de habitação da Caixa Econômica Federal – CEF, ainda não entregaram os seus imóveis.
As mulheres afirmaram que participaram de todo o processo para aquisição de seus imóveis e até agora nada foi solucionado.
Devido a demora na aquisição de seus imóveis cerca de dezoito senhoras se reuniram e contrataram os serviços advocatícios do advogado esperantinense, Hamilton Coelho Resende.
Segundo o grupo de senhoras, todas participaram desde o sorteio da escolha dos imóveis, realizado no dia 17 de dezembro até a assinatura dos contratos que aconteceu no dia 27 do mesmo mês, nas dependências do Ginásio Poliesportivo Nogueirão.
Uma das senhoras integrantes do grupo relatou que somente no dia da assinatura do contrato dos imóveis é que foram avisadas que as dezoito mulheres não iriam poder receber as suas casas agora em função de um problema de desnível localizado em uma das quadras do residencial Alecrim e que impossibilitava a entrega das mesmas neste momento.
“Um moço da Caixa, disse para nós que a gente não iria receber as casas agora em razão de que haveria a necessidade da construtora fazer um muro de contenção em função de um desnível no local e que somente no prazo de 45 dias é que a gente iria receber as nossas casas, acontece que já está para finalizar a data marcada e até agora a construtora não fez nada ainda, ou seja, não foi nem ao menos notificada pela Caixa”, declarou uma integrante do referido grupo.
Já o advogado Hamilton Resende, disse que a empresa responsável pela obra teve tanto tempo para solucionar o problema do desnível e somente agora no ato de entrega dos imóveis é que vieram descobrir o defeito depois de quase três anos depois de iniciada a obra.
O jovem advogado disse ainda que em função de todo esse problema envolvendo as suas clientes, o mesmo, já deu entrada com um mandado de segurança contra a CEF, objetivando que seja feito a entrega dos imóveis para os mutuários em questão o mais rápido possível.
Segundo o advogado, as suas clientes já estiveram procurando o pessoal da Prefeitura Municipal de Esperantina, da Caixa e até da Promotoria de Justiça, e nada foi feito até agora.
“O que chama bastante atenção para este caso, é que o pessoal da CEF, entregaram as casas da parte de cima, enquanto, as casas da parte de baixo, não querem entregar. Considero muito estranho tudo isso”, declarou o advogado.
O nobre advogado falou que caso a Caixa Econômica, não resolva a situação das dezoito mutuarias, em questão, o mesmo, vai acionar a Justiça para que seja pago uma indenização a todas as suas clientes em função de que as mesmas continuam pagando aluguel e morando de favores com outras familias.
A manicure, Taciana Ferreira Moraes de 23 anos de idade, que é mãe de duas filhas menores de idade, falou para a nossa equipe de reportagem do jornalesp.com, que necessita da casa com uma certa urgência em função de que o seu marido trabalha fora e que mora atualmente de favor na casa de um parente.
Já a Agente Comunitária de Saúde, Francineide Holanda Machado de 26 anos de idade, disse que mora de aluguel e que a proprietária do imóvel já pediu o mesmo.
Outra que também esta passando por um momento difícil, é a doméstica, Francisca das Chagas Cardoso Lopes de 30 anos de idade.
A doméstica que é mãe de uma menina menor de idade, falou que atualmente está desempregada e que precisa muito desse imóvel da Caixa.
Francisca das Chagas, disse que está morando de favor na casa de uma outra família e que está vivendo apenas do Bolsa Famiia da filha.
“Enquanto Eu e as minhas colegas, estamos lutando por uma casa que nós temos direito, tem gente que nem precisa e ganhou casa lá no Alecrim”, revelou a doméstica.
Veja alguns registros das casas, abaixo:
Com a palavra o pessoal da Caixa.
