A construção de um novo destino para os piauienses passa pela transformação da economia e, assim, pela atração de novos investimentos para o Estado. Em mensagem à Assembleia Legislativa, o governador Wilson Martins disse que o “o Piauí é a bola da vez” e recebe a atenção do país pelos feitos que realiza e pelas oportunidades que oferece. Adiantou que, na pior das hipóteses, o Estado terá investimentos superiores a R$ 13 bilhões, num horizonte de quatro a cinco anos.
Quanto a ser a bola da vez, Wilson observa que antes o Estado era destaque nacional pelo noticiário negativo.
“Agora somos destaque pelo diferencial que oferecemos e pelas conquistas em áreas como educação e inclusão de pessoas, assim como pelo potencial único que oferecemos”, diz.
A atração de grandes empresas, para o governador, é o resultado de uma soma fundamental: potencial mais ações estratégicas. O potencial sempre existiu, mas agora ele se completa com intervenções imprescindíveis, em especial à infraestrutura de transporte. Wilson citou o caso dos Cerrados, onde as principais estradas estão asfaltadas e o governo faz duas intervenções fundamentais: o asfaltamento do trecho Gilbués-Santa Filomena e a construção da Transcerrados.
“A chegada de grandes investidores é a demonstração de confiança no nosso trabalho e no povo piauiense”, diz o governador. Ele lembrou que no ano passado foram anunciados diversos investimentos de peso, onde o mais destacado é o projeto do grupo Terracal, numa área de 27 mil hectares na região de Floriano. O investimento é de R$ 1,5 bilhão, com geração de 3.500 empregos na fase de instalação e mais de 3.400 quando em operação.
Conforme cálculos da Secretaria do Planejamento, somente os investimentos privados incentivados pelo governo somam cerca de R$ 8 bilhões, projetados para entre quatro e cinco anos. Os investimentos públicos serão superiores a R$ 5 bilhões, quase metade acontecendo entre o início de 2013 e primeiro semestre de 2014. Essa soma representa cerca de metade do PIB piauiense, calculado no fim de 2012 em R$ 25 bilhões.
“Estamos crescendo bem acima da média nacional. E é preciso que seja assim, para resgatarmos a dívida histórica com o povo piauiense. Queremos crescer cada vez mais, porque o Piauí tem pressa”, diz Wilson Martins.
CCOM
