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Fórum debate importância da Rede de Atenção Psicossocial

Gestores municipais e técnicos em saúde de residências terapêuticas, associações e entidades ligadas à Saúde Mental participaram na manhã desta terça-feira (9), do Fórum Estadual da Rede de Atenção Psicossocial. O objetivo do evento é discutir a implementação das ações no combate ao crack, álcool e outras drogas.

O Fórum está sendo realizado pela Gerência de Atenção à Saúde Mental, da Secretaria de Estado da Saúde, no auditório do Centro de Hemoterapia do Piauí (Hemopi) e busca a troca de experiências entre usuários, especialistas e profissionais de saúde das esferas municipal, estadual e federal.

De acordo com Deusa Fernandes, coordenadora estadual da Rede de Atenção Psicossocial (Raps), as ações intersetoriais são aspectos fundamentais para a execução desse projeto que, segundo ela, visa também garantir a integralidade do cuidado. “Um exemplo que diz respeito à saúde mental são políticas que preservem pacientes curados e que possam assegurá-los nos centros de recuperação como multiplicadores. Devemos aproveitar que o Piauí se destaca sendo o sexto estado a oferecer os serviços, e até o próximo ano dar mais qualidade a essas demandas”, explica.

Para a diretora da Divisão de Unidade de Vigilância e Assistência em Saúde (Duvas), Telma Evangelista, o Fórum é uma importante oportunidade de mostrar aos gestores e à sociedade em geral, a necessidade da implantação da Rede. “Neste sentido, a atenção aos dependentes químicos e pacientes com transtornos mentais é algo que o Governo Federal vem implantar para amenizar esse problema e este encontro com os municípios é fundamental, por isso o Piauí está no rumo certo e em breve alcançaremos todos os quesitos para montar nossa Raps”, enfatiza.

Durante as apresentações dos palestrantes foram discutidos e aprofundados os princípios para a atuação e entendimento dos profissionais da Rede, assim como suas diretrizes, que consistem na promoção da equidade, combate a estigmas e preconceitos, garantia do acesso e da qualidade dos serviços, diversificação das estratégias do cuidado, desenvolvimento da lógica do cuidado tendo como eixo central a construção do projeto terapêutico singular, dentre outras.

Na oportunidade, a coordenadora do Caps de São João do Piauí, Lívia Castro Rocha, destacou os avanços que o centro vem conseguindo com seus pacientes através de recursos dos governos federal e estadual. “Em pouco mais de um ano dobramos nossa média de atendimento que hoje é de 160 pessoas por mês, através de recursos e capacitações da Sesapi, conseguimos oferecer aos pacientes desde o tratamento médico a atividades lúdicas e de lazer, melhorando assim a vida de muitos pacientes”, destaca.

Além da presença de coordenadores e técnicos da Sesapi, o evento contou com aproximadamente 100 pessoas entre presidentes de entidades, pacientes e secretários municipais.

 CCOM]]>

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