Entre as novidades apresentadas pela Polícia Federal, a informação confirmada de que havia droga do carro de Fernanda, e que Nayrinha tinha envolvimento com o tráfico de drogas. Ela inclusive, segundo a PF, namorava um traficante perigoso e que já até foi morto.
Fato também apresentado pela primeira vez na coletiva de hoje, é que Fernanda tinha surtos psicóticos. Em depoimentos de pessoas que moravam no prédio de Fernanda, a informação dada foi de que ela se queixava de que tinham pessoas debaixo de sua cama. “Ela começou a ver pessoas no seu quarto e disse que se quisesse, poderia conversar com elas”, disse o delegado.
Outra novidade, é de que Fernanda já sim esteve no prédio. Inclusive foi encontrado uma marca, semelhante a uma de suas tatuagens, o que indicia que a estudante esteve lá em um dia anterior a sua morte.
Respondendo a uma das perguntas do jornalista, o delegado da Polícia Federal afirmou que o corpo de Fernanda Lages foi o mais examinado na história da PF. Todas as fraturas no corpo da jovem foram identificadas, principalmente no crânio, que teve o maior impacto na queda. Ela teve ainda todas as costelas quebradas e o dente de Fernanda, que caiu, foi após o rompimento do crânio, fazendo o dente cair.
O delegado presidente do inquérito que apura a morte de Fernanda, José Edilson Freitas, mostrou as imagens simulativas de como teria ocorrido a morte de Fernanda. Ele mudou a posição de onde ela teria caído. Ela teria subido do lado onde aparecem as marcas, caminhado sobre a mureta, e de lá se jogado. Fernanda ainda teve tempo de ajeitar o vestido, isso baseado na marca de arraste na perna da jovem.
pós todas as apresentações da PF, foi concluído no relatório final que a jovem cometeu suicídio/acidente. Isso porque ela até pode ter hesitado no momento da queda. O relatório foi dado conforme o seguinte.
“Nos momentos que antecederam a morte de Fernanda Lages Veras, no dia 25/08/2012, ela estava sozinha e não há indícios do cometimento de crimes de homicídio.”
O quadro é sugestivo da ocorrência de suicídio, entretanto, não podemos descartar a possibilidade de morte acidental considerando a não preservação e o processamento inadequado do local no momento do fato.”
Fonte:180Graus
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