Um grupo de feirantes votaram a criticar a demora na construção do antigo Mercado da cidade de Esperantina.
O grupo que é composto por comerciantes, feirantes, magarefes e camelôs chegaram a afirmar que o Mercado Provisório jamais deveria ter sido reaberto ao público na manhã de hoje em função da tragédia ocorrida no final da tarde da última sexta-feira (24/07), no município.
De acordo com o comerciante Luis Carlos, um dos representantes da comissão do Mercado Provisório, a situação é caótica depois do incêndio e em respeito as demais pessoas que perderam seus produtos jamais o mesmo poderia está aberto.
“Isto aqui é um afronto para as outras pessoas que perderam tudo”, declarou o comerciante.
Luis Carlos disse que era necessário uma reunião o mais rápido possível com a Prefeita do município para encontrar uma solução para o caso.
De acordo com o comerciante, as pessoas prejudicadas com o incêndio merecem receber uma ajuda financeira para se manter enquanto um novo Mercado seja reformado.
“A maioria das pessoas que perderam as suas coisas vivem somente daqui e no entanto, merecem receber uma ajuda financeira para ir se mantendo no dia-a-dia”, disse Luis Carlos.
O representante da comissão informou ainda que na próxima segunda-feira (27/07), será realizado uma sessão extraordinária, com a presença de todos os Vereadores somente para tratar da situação do Mercado Provisório de Esperantina.
Já o comerciante, Antonio Oliveira, falou que aquela tragédia de ontem, era anunciada em função da qualidade das palhas.
“Estivemos com a Prefeita a mais de um mês atrás, e na ocasião cobramos dela a reforma urgente do Mercado e nada foi feito”, declarou o comerciante.
Francisco Ricardo que também tem um comercio no local chegou a declarar para a nossa equipe de reportagem do jornalesp.com que o Mercado Provisório era um barril de pólvora e que a qualquer momento poderia explodir em consequência do material existente no local.
“Todos nos sabíamos desde o inicio do risco que a gente corria aqui debaixo desse local”, falou o comerciante.
Quem também deu a sua opinião a respeito do funcionamento do referido Mercado foi o empresario José Afonso Carvalho. De acordo com o empresario, o Mercado tem que funcionar em um local adequado e que todos os prejuízos deverão ser reparados por parte do poder publico municipal.
Já a aposentada, Lurdes Fortes, disse que a demora na construção do antigo Mercado central contribuiu com o incêndio do Mercado Provisório. 
“A nossa população merece um Mercado de qualidade”, disse a aposentada.
