O prefeito Elmano Férrer convocou uma coletiva com a imprensa, no final desta tarde, para denunciar que na cidade está havendo sabotagens para “desqualificar” a sua administração.
“Está havendo sabotagem nos semáforos, fios estão sendo cortados e em hospitais está tendo sumiço de seringas por pessoas ligadas politicamente a ele. Chamo atenção dos órgãos competentes, de segurança, a policia federal, a justiça eleitoral, o ministério público eleitoral para que se acautelem.
Candidato do PTB disse que exigiu que fosse registrado em BO (Boletim de Ocorrencia) e classificou a atitude de atrasada.
“Esse tipo de coisa a sociedade não aprova mais, isto é coisa de 30, 40 anos atrás”.
Denúncia a PF
Elmano exibiu o ofício da Polícia Federal dando conta de que a denúncia feita por Firmino Filho na última quinta-feira, 25, sobre compra de votos não existiu, pois foi expedida uma certidão negativa onde a PF confirma que nada foi registrado na instituição.
“Ele chamou a imprensa para fazer uma denúncia vazia, pois não houve denúncia. Foi feito um teatro, um desrespeito para criar um fato. Fiquei pasmo, supreso e perplexo com o boato político, a esse desrespeito a uma instituição séria como a Polícia Federal”.
“Esse é um fato degradante, aquele espetáculo forjado de comparecer a polícia federal e nos acusar de usar R$ 25 milhões de reais para comprar votos, isto é uma inverdade”.
Assessoria de Firmino confirma denúncia a Polícia Federal
Em email enviado para a redação do Acesse Piauí, a assessoria de imprensa do candidato Firmino Filho confirma que houve denúncia registrada na Polícia Federal do Piauí. Na nota, a assessoria do candidato conta ainda que o advogado confirma o uso de clubes recreativos e sedes de escolas de samba como pontos de distribuição de material de campanha e dinheiro para os eleitores. Confira abaixo o esclarecimento da assessoria de Firmino Filho.
Coligação “Construindo Novos Caminhos” confirma denúncias de compra de votos na Polícia Federal
A assessoria jurídica da coligação “Construindo Novos Caminhos”, do candidato do PSDB à Prefeitura de Teresina, Firmino Filho, esclareceu que a denúncia de compra de votos formulada na manhã da última quinta-feira na Polícia Federal foi resultado de uma série de fatos apontando provas e indícios de compra de votos no segundo turno da eleição municipal em Teresina. As informações foram repassadas ao superintendente da Polícia Federal no Piauí, ao corregedor da instituição e ao delegado especial Alex Silva.
“Por exemplo, levamos casos de compra de votos no bairro Morada do Sol, especificamente na rua Fernando Sobrinho; no bairro Renascença I, em residência na frente da Praça central daquele bairro; reuniões políticas onde se distribuiu material de campanha do candidato Elmano Férrer junto com dinheiro na sede de uma escola de samba e em clubes recreativos alugados para esse fim. Também denunciamos a utilização de carro oficial para transportar militantes da Turma do 14”, relata o advogado da coligação “Construindo Novos Caminhos”, Charlles Max.
Além da entrega de documentos, foi repassado por e-mail ao delegado Alex Silva, conforme orientação do mesmo, várias outras denúncias de abuso do poder econômico e político que estariam sendo praticadas pelo candidato Elmano Férrer. Charlles Max ressalta que como a denúncia foi formulada na manhã de ontem, não houve tempo hábil para abertura de inquérito policial, daí a certidão emitida pela Polícia Federal nesta sexta-feira ser negativa.
“É importante registrar que o encontro na Polícia Federal objetivava externar àquela instituição a confiança do candidato Firmino Filho no trabalho dos delegados federais e também requerer vigilância redobrada quanto aos excessos praticados pelo candidato da situação”, pontua Charlles Max, acrescentando que a Polícia Federal tem um plano de ação que já estava em andamento há mais de duas semanas, monitorando qualquer tentativa de compra de votos na capital.
O candidato Firmino Filho destacou que a presença da Polícia Federal nas ruas também tem caráter educativo, com vistas a chamar a atenção do eleitor sobre os efeitos danosos da mercantilização dos votos.
Fonte:Acesse Piauí
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