Toda operação financeira legal, seja num órgão público ou privado, deve ficar registrada contabilmente, deixando algum “rastro” passível e de fácil identificação.
Com base neste preceito e como os números são exatos, desfalques, desvios e outras irregularidade não passam despercebidas a uma auditoria nas contas.
Neste sentido, o Conselho Regional de Contabilidade (CRC-PI) se colocou à disposição da Controladoria Geral da União e da Controladoria Geral do Estado para auxiliar os dois órgãos nas investigações realizadas pela operação Nosferatu, deflagrada pela Polícia Federal na última segunda-feira, dia 1º de outubro, que apura possíveis desvios na Secretaria Estadual de Saúde.
O presidente do CRC, Elias Caddah, visitou nesta terça-feira, dia 02, o controlador do Estado, Antonio Filho e o controlador da União no Piauí, Orlando Vieira.
“Vim colocar o CRC-PI à disposição destes órgãos para auxiliar tecnicamente as demandas da operação Nosferatu. A contabilidade tem o papel de reportar as informações recebidas pelos gestores dos órgãos e por meio dela pode-se avaliar se realmente houve fraude contábil ou se as informações não chegaram até o setor contábil”, explica.
O Controlador Geral do Estado, Antonio Filho, declarou ser de extrema importância a ajuda do CRC-PI, pois a contabilidade é uma forte ferramenta de gestão no combate a corrupção e avaliar a conduta profissional de possíveis envolvidos.
A operação investiga desvios de aproximadamente R$ 11 milhões em recursos do SUS através de fraudes contábeis e em licitações. O Conselho possui equipe profissional com condições para auxiliar a PF e os órgãos fiscalizadores na melhor elucidação das investigações.
Recentemente, o CRC-PI realizou curso sobre gestão pública e auditoria contábil. A entidade mantém um quadro de profissionais capacitados nestas duas áreas que tem, em comum, o zelo por uma boa aplicação dos recursos públicos.
Por Mateus Noronha
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Dr. Elias e Dr. Antônio Filho..OBRIGADA pelo trabalho..sucesso sempre…continuo sua fã,saúde sempre.