Cidades

Sem acordo, greve continua em Batalha

Sindicalistas em BatalhaA Prefeita Municipal de Batalha, Teresinha Cardoso, resolveu reunir-se com o Sindicato dos Servidores Municipais de Batalha e a Comissão de Greve dos servidores em Educação do município para tentar solucionar o impasse que tem prejudicado centenas de estudantes da rede pública, mas não chegaram a um acordo.

A reunião, realizada na manhã de ontem (01), na sede da Prefeitura Municipal, não agradou a categoria que está de greve há mais de três semanas.

O professor da rede municipal Ronaldo Torres, lamentou sair da reunião sem nenhum indicativo do poder publico em querer resolver a situação, diz o educador.

O executivo disse que pretende pagar os salários atrasados referente ao mês de SETEMBRO até o dia 10 de NOVEMBRO, ficando ainda em aberto o pagamento referente ao mês de outubro.

Diante da inexistência de proposta concreta do poder executivo e seus representantes, os servidores decidiram manter a greve.

O Presidente do SINDSERM, Raimundo Nonato da Silva Firme, disse que protocolou no Ministério Público Federal e Tribunalde Contas do Estado, o pedido de bloqueio das contas do Fundeb, ficando destinado ao pagamento, exclusivo, dos servidores efetivos da educação.

A Comissão de greve estará reunida com o Promotor de Justiça na segunda-feira (04) e realizará nova assembleia na sexta-feira (08).

Para o sindicalista Nonato Silva, o ano letivo de 2013 já está perdido.

Com informações do Folha de Batalha

Um Comentário

  1. DEPOIMENTO DE UMA PROFESSORA DA REDE MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE BATALHA-PI

    Em 05/11/2013
    A greve é um instrumento de pressão para a conquista de nossos direitos, nesse momento estamos necessitando pressionar por mudanças.
    Há 15 anos trabalho na Educação de Batalha e é a primeira vez que acontece “Greve”; motivos é o que não faltam para que ela aconteça. Ouvi por muitas vezes nas últimas três semanas, que os professores estão de greve por questões políticas. A meu ver, nossas reivindicações ou melhor dizendo nossa greve é uma questão de SOBREVIVÊNCIA.
    Nesse momento falo por mim, pois ficar com 2(dois) meses de salário atrasados é muito difícil, temos compromisso para honrar no final do mês; não é fácil colocar a cabeça no travesseiro a noite e saber que não tem dia ou mês certo para receber seu salário para pagar aluguel, água, luz e outras contas. Quero que não esqueçam, que atrasando 1(um) mês de salário, todas as contas dobram, ficando assim, mais difícil ainda.
    Preciso do meu salário atualizado para poder estar na minha escola diariamente, necessito abastecer minha moto para chegar até o local de trabalho. Como chegar, sem dinheiro?
    Queremos fazer nosso trabalho com dignidade.
    Caros Pais! Fica difícil compreender essa situação, onde colegas de profissão mesmo sem receber seus salários estão todos os dias na escola. Saibam que a maioria desses profissionais não dependem somente do salário de Batalha, como eu; se eles não estão nessa luta é porque estão satisfeitos com essa situação, outros até começaram a greve, mas não tiveram força suficiente para lutar.
    Eu, Professora Herivanda, peço compreensão de todos , preciso, necessito está nesta luta e digo aos meus caros colegas que aqui estão, se realmente queremos alguma coisa devemos lutar; lutar quantas vezes forem necessárias e saibam que persistir é a palavra chave da conquista.
    Um abraço a todos!
    Francisca Herivanda

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