Cidades

Professora se diz perseguida pela Administração Municipal de Batalha

ProfessoraA professora efetiva do município de Batalha, Maria Luiza Sousa, denunciou a uma emissora de rádio que está sendo vítima de perseguição política pela atual Administração Municipal.

Na eleição passada a professora teria apoiado a candidatura do ex-prefeito do município, Amaro Melo, oposição ao grupo político que comanda atualmente a cidade.

A educadora afirma que em outubro de 2013 a Secretária Municipal de Educação, Lina Cecília Soares, determinou que ela deixasse de lecionar na Unidade Escolar Luis II, situada na localidade Cacimbas II e fosse trabalhar na Unidade Escolar Dequinha Carvalho, localizada na localidade “Espinheiro”.

O curioso é que a Escola da localidade “espinheiro” está desativada desde o mês de junho/2013 por falta de estrutura física.

A professora afirma que está lecionando na localidade Cacimbas II há 9 anos e que não haveria nenhum motivo para ela fosse transferida de local de trabalho.

“Por perseguição política em outubro do ano passado a Secretária foi na escola que eu trabalho para me comunicar do meu remanejamento para a escola da localidade espinheiro”, relatou a professora.

De acordo ainda com a professora, a Secretária chegou a ameaçar ela, caso ela não aceitasse a transferência de local de trabalho.

“Ela me disse que se eu não aceitasse o remanejamento eu iria vender bolo para sobreviver”, em alusão a atividade que a professora exerce em suas horas vagas.

A Secretária alega que a professora Maria Luiza está sendo remanejada em virtude da vigência de um Termo de Ajustamento e Conduta (TAC) firmado entre a Prefeitura de Batalha e o Ministério Público.

Já a professora diz que de acordo com o TAC, só pode haver remanejamento de professores quando tiver excesso de profissionais em uma determinada escola, que não é o caso da localidade Cacimbas II, conforme afirma Maria Luiza.

Vale ressaltar que a professora continua lecionando na Unidade Escolar Luis II na localidade Cacimbas II, por conta disso ela está sem receber seus proventos desde o mês de novembro de 2013.

“Estou passando dificuldades financeiras, não recebi meu salário de novembro, dezembro, abono férias e o 13º salário”, relatou a professora emocionada.

A equipe de reportagem desse meio de comunicação tentou entrar em contato com a atual Secretária Municipal de Educação de  Batalha, mas não obteve êxito.

Com informações do Portal Rio Longá

Um Comentário

  1. É lamentável em pleno século XXI agente presenciar esse tipo de atrocidade. Batalha ainda é refém da época do coronelismo.Ministério Público tem que agir nessas ocasiões.

  2. Os professores tem que trabalhar em situações extremas, se esforçando ao máximo para transformar nossos pequenos em cidadãos e ainda tem que passar por esse tipo de constrangimento?É lamentável e deve ser investigada esse tipo de posicionamento da secretaria.

  3. Cade o apoio dos amigos da Maria Luiza ?
    E onde esta o Sindicato dos Professores de Batalha? “que não estão fazendo o dever deles” ?

  4. O que é isso gente? enquanto a Maria Luiza fica ai sofrendo as consequencias sozinha, o que estão fazendo para ajuda-la? e os amigos? por que não estão com ela nesse momento tão dificil que ela está passando? he muito triste ver que ainda existe esse tipo de coisa no mundo!!! só quem sente na pele, sabe como he ruim!!!!

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