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Caso Talia: Mãe da jovem revela que foi ‘ameaçada’ por policial para falar

pais de talitaA mãe da estudante Talia dos Anjos, de 15 anos, que foi assassinada com uma facada no pescoço na cidade de Ilha Grande, informou ao correspondente da TV Antena 10 no município que está sofrendo ameaças de um policial.

Elzite dos Anjos disse que está sendo pressionada a falar que o pai da adolescente é o culpado pela morte da filha.

Segundo Daniel Saturnino, em conversa com o apresentador Luis Borges no programa Balanço Geral, a dona de casa confirmou à TV Antena 10 que um policial a chamou para ir até Parnaíba onde deveria entregar uma documentação. No caminho, a todo tempo, o policial teria falado o seguinte:

“É melhor a senhora falar logo quem foi. Nós sabemos de tudo e que a senhora sabe que foi o pai dela. Entregue ele que é melhor”.

Antônio Sousa, que é pai da jovem e participou inclusive da manifestação que ontem tomou as ruas de Ilha Grande conversou com a reportagem do Portal Costa Norte e negou que fosse culpado pela morte da própria filha.

“Tenho outros filhos para criar”, disse ele ao portal local.

Em entrevista, o delegado regional Rodrigo Moreira disse que a polícia trabalha na linha de quem uma pessoa próxima a Talia tenha cometido o crime, e ainda avalia se de fato uma só pessoa a matou ou se há outros envolvidos. O corpo da jovem foi encontrado na manhã do dia 03 de julho em um santuário na cidade de Ilha Grande. Um corte profundo no pescoço provocou a morte da jovem, que por pouco não foi decapitada.

MOTIVAÇÃO SERIA GRAVIDEZ DA JOVEM

Considerada uma das possíveis motivações do crime, a suposta gravidez da jovem só será confirmada definitivamente após a realização de uma histopatologia, que deve ser feita no IML de Teresina. Porém, uma semana após a morte de Talia o útero ainda estava no IML de Parnaíba.

Apesar dos médicos legistas do Instituto Médico Legal em Parnaíba terem detectado o aumento no tamanho do órgão, o que indica que Talia estava com pelo menos três meses de gravidez, somente a realização deste exame deve comprovar os fatos de forma precisa.

A delegada Maria de Jesus Bastos, que preside o inquérito que apura a morte da jovem, disse que as investigações não estão paradas e já foi solicitado à justiça, perícia de objetos encontrados junto ao corpo da vítima e nas proximidades do local onde ocorreu o homicídio. Estes foram mandados para o Instituto de Criminalística em Teresina.

Entre os objetos, um comprimido e a capa do aparelho celular de Talia, encontrado em um quintal de uma residência do município. O resultado sobre o comprimido é um dos mais aguardados. As diligências continuam diariamente em Ilha Grande e o prazo para a conclusão do inquérito é de até 30 dias.

Com informações do 180 Graus

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