O delegado geral James Guerra confirmou a entrega do último laudo que faltava na investigação do acidente que resultou na morte da biomédica Joysa Barros, ocorrido no último dia 25 de maio. Em entrevista ao vivo no programa Agora ao jornalista Ieldyson Vasconcelos, o delegado confirmou ainda que a Amarok conduzida pelo ex-prefeito Ronaldo Lages estava em excesso de velocidade.
Ele não chegou a precisar números, mas Ronaldo vinha pela rua Angélica, onde o máximo permitido na via é 40 km/h, com velocidade de 80 km/h. Já o Agile, conduzido pelo namorado da jovem, seguia pela Jóquei Clube com velocidade de 40 km/h, onde o permitido é até 60 km/h.
Na próxima semana o inquérito que aguardava o resultado desse laudo, que foi baseado no coletado no local pela perícia e principalmente nas imagens de câmeras de segurança que registraram o momento da colisão, deve se fechar.
O delegado James confirmou ainda que na comanda apreendida pela polícia, que descrimina o consumo do ex-prefeito no Bar Cachaçaria Kanecas – de onde Ronaldo Lages acabara de sair antes do acidente – há relacionada algumas bebidas alcoólica. Ainda não foi emitida pela polícia nenhuma confirmação se o condutor da Amarok estava ou não sob efeito de álcool no momento do acidente.
Estes resultados devem levar a polícia a confrontá-los com novos depoimentos dos envolvidos. Em breve a polícia deverá se pronunciar oficialmente sobre o caso.
SOBRE O ACIDENTE
O Agile conduzido pelo administrador Richard Morais seguia pela avenida Jóquei Clube quando foi violentamente atingido lateralmente pela Amarok, que invadiu a preferencial no cruzamento da via com a rua Angélica. Com o impacto no lado do passageiro, o veículo capotou e foi jogado contra um muro no outro lado da via. A biomédica morreu na hora e o namorado, com ferimento, ficou completamente atordoado e acabou sendo levado para o hospital.
Por Apoliana Oliveira
