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Audiência Pública foi marcada por protesto da família de gerente morto

familiares e gerente mortoA Assembleia Legislativa realizou na manhã desta quinta-feira (09/05), uma audiência pública para discutir a onda de violência e assaltos aos bancos do Piauí.

A audiência foi marcada por protestos da família do gerente do Banco do Brasil no município de Miguel Alves, Ademylson Alves.

“Meu sobrinho estava esperando o pai para passarem o feriado juntos. O Ademylson tinha planos para aquele dia. Ele acreditava que a polícia iria agir e evitar uma tragédia”, declarou Carliria Fumeira, cunhada do gerente, que é professora em Corrente.

Carliria Fumeira falou da última semana de vida do cunhado e dos relatos que ele fez a família sobre o medo e insegurança que rondava a cidade.

“Ele nos relatou que pessoas estranhas rondavam a cidade. Ele pediu ajuda à polícia e ao próprio banco. Mas infelizmente essa ação não veio a tempo”, disse.

Os deputados pediram esclarecimentos aos bancos porque as agências bancárias do estado ainda não se adequaram a Lei de Segurança, aprovada pela Casa há um ano. A média no Piauí é que ocorra três assaltos por mês em agências bancárias.

O procurador do Ministério Público do Trabalho, José Wellington, afirmou que apenas no ano de 2011, correram 35 ações contra os bancos por funcionários que passaram por algum tipo de violência no trabalho.

“Ficamos tristes porque os bancos só se manifestam quando é aplicada uma multa muito grande”, disse.

Os parlamentares cobram dos bancos que a legislação aprovada pela Casa seja respeitada

O Ministério Público alerta para o fato dos assaltos na Casas Lotéricas terem sido reduzidos em 100% no estado, depois que essas agências implantaram as portas blindadas.

“Foi preciso ajuizar uma ação contra cada uma das Lotéricas para que elas se adequassem a legislação”, disse.

A polícia e o Ministério Público estiveram presentes na audiência pública

O delegado Geral, James Guerra, afirmou que o trabalho da polícia poderia ser facilitado caso os bancos estivessem melhor equipados.

“Existe um equipamento que interliga as agências aos bancos. Mas as agências resistem em comprá-lo. Isso seria importante porque teríamos informações. O trabalho da polícia é feito de informações declarou.

Fonte: 180 Graus

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