Arte e CulturaCidades

Parnaiba: Sinopse das Escolas de Samba

Escola de SambaO Grêmio Recreativo do Nova Parnaíba no Samba será a primeira a se apresentar na avenida. A escola tem quase 10 anos de existência e em sua trajetória carnavalesca tem um título de campeão, fato ocorrido em 2009.

Atualmente o seu presidente é Ronaldo Liberato. Em 2013, o samba enredo da escola vem falando sobre a saga do índio guerreiro Mandu Ladino. Os autores do samba-enredo são Neizinho, Flávio, Charles, Celso e Ana.

A composição da escola está dividida em 12 componentes em sua comissão de frente com a fantasia “Tribo Cariri” exaltando Mandu Ladino; 60 ritmistas na bateria ; 4 carros alegóricos e Mestre sala e Porta bandeira: Cris Lobão e Leidiane Liberato.

Mandu Ladino – Sinopse de pesquisa feita por componentes da escola Conta-se que o índio Mandu Ladino, ficou órfão de pai e mãe aos 12 anos de idade, sendo recolhido pelos religiosos da Ordem dos Capuchinhos e batizado pelos Jesuítas. A revolta do índio segundo alguns historiadores se deu em 1712, ao presenciar uma índia sendo brutalmente morta por soldados portugueses. Daí em diante ele liderou um levante contra os portugueses. O índio morreu afogado (foi baleado) após tentar atravessar o rio Igaraçu, em Parnaíba.

O Grêmio Recreativo Escola de Samba Unidos da Ponte será a segunda a entrar na avenida. A escola foi fundada no dia 03 de outubro de 2003 e tem como presidente o carnavalesco Paulo Ferreira. Em seus 9 anos de existência possui 4 títulos de campeã do carnaval. Em 2013 a Unidos da Ponte faz uma homenagem à cidade de Parnaíba, falando da trajetória de glórias e riqueza tanto nos aspectos culturais, históricos econômicos e turísticos. Os autores do samba-enredo são Vicente Potencia e Osmar.

A escola inicia o desfile abordando a situação geográfica local no contexto histórico. Inicialmente simbolizada pelas fazendas que durante muitos anos manteve a exploração do gado, passando pelo período das charqueadas, chegando à condição de vila e em seguida à categoria de cidade. O enredo faz também menção ao índio Mandu Ladino (da tribo dos tremembés).

A composição da escola está dividida em 12 componentes em sua comissão de frente com a fantasia sufoco da lida (retratando a condição de vida dos que iniciaram as atividades econômicas extraídas do gado); 90 ritmistas na bateria; 5 carros alegóricos; Mestre sala e Porta bandeira: Maria Clara e Anderson.

Origem de Parnaíba – Sinopse de pesquisa feita por componentes da escola A Unidos da Ponte irá abordar os dois núcleos que deram origem a cidade de Parnaíba: o Testa Branca (era uma fazenda de gado, que depois tornou-se um arraial) e o Porto das Barcas (antes denominado Porto salgado – situado à margem direita do rio Igaraçú, que prosperou devido grande número de embarcações). Dos traços biográficos a escola cita desbravadores como Nicolau Resende (1571), Gabriel Soares (1587), Pero Coelho (1602), Martin Soares de Sousa (1631) e Vital Maciel Parente (1614).

Registra-se a figura de João Paulo Diniz, proprietário de oficinas de charques (o precursor). A chegada da família dos Dias da Silva, com destaques a Domingos Dias da Silva que teve êxito com a criação de gado e do empreendedorismo que estimulou o comércio. Em seguida, Simplício Dias da Silva que teve prestígio em esferas sociais e uma importante participação na independência do Brasil, quando em 19 de outubro de 1822, na Praça da Graça, declarou apoio ao imperador Dom Pedro I.

Em 14 de agosto de 1844, a vila São João da Parnaíba, foi elevada a categoria de cidade. O Nome Parnaíba, em tupi guarani, significa rio ruim, de águas barrentas, rio não navegável. A cidade recebeu o nome Parnaíba, em homenagem ao desbravador Domingos Jorge Velho, nascido numa vila cujo o nome era “Parnaíba”.

A atual campeã do carnaval parnaibano encerrará o desfile na avenida. Fundado no dia 11 de fevereiro de 1997, o Grêmio Recreativo Escola de Samba Império do Cais (do Bairro São José), detêm nove títulos de campeã do carnaval de Parnaíba. Em 2013 a escola resolveu levar para a avenida o samba-enredo sobre a “Cana de açúcar- doçura dos Deuses…o combustível do futuro!” O presidente da Império do Cais é o carnavalesco José do Nascimento (popularmente conhecido como Cafuringa). Os autores do samba-enredo são Renata Silva, Caio Janser e Francisco das Chagas (o Carioca).

A composição da escola está dividida em 12 componentes em sua comissão de frente; 80 ritmistas na bateria; 5 carros alegóricos; Mestre sala e Porta bandeira: Fernando e Renata Silva.

Cana de açúcar – Sinopse de pesquisa feita por componentes da escola, A influência da cana de açúcar na Ásia, na Europa, na América até sua chegada ao Brasil. Oficialmente, Martim Afonso de Sousa em 1532 trouxe a primeira muda de cana e iniciou o cultivo na capitania de São Vicente, construindo o primeiro engenho de açúcar. O Brasil chegou a ficar entre os maiores produtores no mundo. O terceiro milênio traz consigo a esperança e a necessidade de apostar em novas fontes de energia. No vai e vem da economia, a guerra pelo petróleo acelera a aposta do homem em combustíveis de fontes renováveis. Foguetes alcançam o espaço, impulsionados pela força do combustível verde e limpo.

 

 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo