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A política da compra e do fanatismo

fanatismoSempre encontramos em jornais e em todos os meios de comunicação algumas matérias falando sobre os políticos e a corrupção, algo que em nosso país, já está intimamente ligado um ao outro de tal forma, que pelo histórico da política brasileira, já é difícil pensar em política e não lembrar de corrupção. Mas acabamos esquecendo que na política corrupta existe um outro lado, que não diz respeito aos políticos, mas, que também não deixa de ser tão corrupto quanto eles, estamos falando da própria população, vejamos só: o próprio povo escolhe políticos ficha suja, ou sem compromisso com o povo, e depois de passado o período eleitoral, na hora do vamos ver, o povo que elegeu é o mesmo povo que reclama e que prova do próprio veneno.

A cultura de compra de votos não é exclusivamente culpa dos candidatos, mas da própria população, que não só recebe o dinheiro como honra com o contrato de venda, e acaba votando no corrupto, transformando-se assim em corrupta também.

Existem também outro tipo de pessoas chamadas de simpatizantes. São simpatizantes pelos partidos e pelas pessoas que fazem parte dele, ao ponto de criar caso com quem discordar ou criticar seu político preferido, é um puxasaquismo sem fim, e quando o político que estas pessoas tanto veneravam provam que são pessoas que podem cometer erros como qualquer outra, estes mesmos fãs ou fanáticos mudam de partido, ou de ídolo. Outros tantos tentam cobrir o sol com a peneira por dependerem do político ou simplesmente por ser um fã e para estes, tudo é uma perfeita maravilha, pois estão com os olhos tapados para os acontecimentos.

Triste mesmo é o cego que só é cego por não querer ver. E por fim, existe um grupo talvez minúsculo de pessoas que buscam fazer justiça e votar em candidatos que independente do partido, mostram pelo seu histórico de lutas em benefício do povo que quer continuar lutando por eles, infelizmente este grupo de pessoas é menor do que o grupo que se vende ou que se ilude. E é assim a saga da nossa política brasileira.

Por Lais Mendes

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