A mídia e a influência sobre os padrões de beleza

Jose Luiz Rodrigues27 de dezembro de 2012Última Atualização 27 de dezembro de 2012

Com base em estudos da sociedade em que vivemos, percebemos ao longo dos anos, diria até mesmo desde a criação da televisão, e da internet a influência que esses meios de comunicações exercem sobre as pessoas. Diariamente, no rádio, nos programas de TV e nos sites, vemos as propagandas que dão padrões de beleza para que as pessoas sigam, a fim de comprar os produtos ofertados, é a roupa, é o calçado, é o cabelo, e é principalmente o corpo.

As academias veem faturando cada vez mais com a procura de pessoas que desejam ter o corpo igual ao da modelo que aparece na televisão, ou desejam vestir um vestido que não lhe agrada mas que o consultor de moda diz que é bonito, que é chique e que está na moda. Diariamente também assistimos nos telejornais moças que chegam a falecer fazendo cirurgias plásticas e nem ao menos fazem exames pra saberem se realmente precisam ou podem fazê-las. Segundo pesquisas de mercado, o Brasil é um dos países que mais gasta dinheiro com beleza, tudo por conta das exigências de beleza que a mídia e a sociedade impõe sobre as pessoas: só se é bonita se for magra, tiver seios e bumbum grande, sem falar nas pernas! Quantos jovens já morreram e continuarão morrendo por tomarem drogas que aparentam músculos desenvolvidos, quantas jovens já morreram e continuarão morrendo por desnutrição, pela ditadura que a sociedade impõe quando exige a magreza! O mulherão e a gostosa, é a mulher magra, e por conta disso muitos morrem tentando ficar de acordo com os padrões de beleza e acabam desenvolvendo anorexia “a doença dos magrelos”.

Não é um pensamento utópico, mas a realidade é que a segunda aparência é a que vai contar no final, ou seja, a beleza exterior vai contar a primeira vista, mas o que vai ficar mesmo é o caráter da pessoa, a forma como ela fala, se comporta e seu grau de escolaridade, simpatia etc. Somos todos belos do jeito que somos e saúde é uma coisa, morrer querendo ficar igual a um padrão que impuseram é outra. Reflitamos.