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Lavrador esperantinense é condenado a 27 anos de reclusão pelo assassinato da esposa ocorrido há 16 anos no municipio

jornalesp 1082O lavrador José Oliveira da Silva, popularmente conhecido como, Zé Delino, foi condenado a 27 anos de reclusão pelo assassinato da sua esposa, Maria Áurea Pereira dos Santos. Fato ocorrido no ano de 1998.O julgamento do lavrador, foi realizado na última segunda-feira (25/03), na sala de audiências do Fórum Desembargador Walter Carvalho Miranda, na cidade de Esperantina.

Devido a Defensora Pública, Dra. Ellen Carla Gomes Brandão, ter apresentado um atestado médico, quem atuou na defesa do réu foi o advogado esperantinense, Francisco Linhares de Araújo Junior.jornalesp 1091

Juiz e Promotor

jornalesp 1085O Juri popular foi presidido na ocasião pelo meritíssimo Juiz de Direito da Comarca de Esperantina, Dr. Ulysses Gonçalves da Silva Neto e atuou na condição de assistente de acusação, o representante do Ministério Público Estadual, Dr. Regis de Moraes Marinho, que por sua vez está substituindo o Promotor de Justiça titular da referida comarca, Dr. Sergio Reis Coelho, que se encontra de férias por um período de quatro meses.jornalesp 1094

Conselho de Sentença

As setes pessoas que foram sorteadas para compor o Juri Popular, foram as seguintes:

Ivana Magalhães Lima;

Mariana Amorim Castro;

Sônia Maria Oliveira Amorim;

Arnando César de Sá Castro;

João Batista Alves;

Carlos Werneck de Meneses Fortes;

Jussara Maria Araújo Santos.

O fato

O crime aconteceu precisamente no dia 09 de fevereiro do ano de 1998, na localidade Cocal das Montanhas, zona rural de Esperantina.

De acordo com relato de testemunhas que participaram do julgamento o lavrador teria acertado um tapa no rosto de sua esposa e em seguida a mesma, teria caído dentro do Riacho intitulado de Angico Branco e posteriormente se afogado.

Lembrando que o lavrador chegou a cumprir três anos de prisão em regime fechado logo depois do assassinato de sua esposa e  a partir de agora terá quinze dias para recorrer da decisão judicial em liberdade.]

Defesa

Já o  advogado Linhares Junior,  que defendia antes do inicio do referido julgamento a tese de que o seu cliente não praticou o assassinato de forma proposital, garantiu que o crime foi “retoloso” e que o mesmo vai recorrer da decisão final dos jurados, uma vez que segundo ele, a pena foi muita alta.

“A pena foi muito alta e feriu os princípios de  Nelson Hungria, no entanto, a defesa vai recorrer”, finalizou o advogado Linhares Junior.

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