O homicida, Francisco Helenilson Nascimento, conhecido popularmente como, “Mudo da Chagas”, foi condenado nesta quarta-feira (21/09), na cidade de Esperantina, a dezesseis anos e oito meses de prisão, pelo assassinato do lavrador, Elias Machado da Silva.
Entenda o caso
Mudo da Chagas, assassinou a pauladas na noite do dia 20 de julho do ano de 2008, o lavrador, Elias Machado da Silva. O crime brutal com direito a vários golpes de madeira na vitima, ocorreu na localidade Taboquinha município de Esperantina.
O júri popular foi realizado no plenário da Câmara de Vereadores, José Sales Dias, e foi presidido pelo Juiz de Direito, Dr. Ulysses Gonçalves da Silva Neto que ao fazer a leitura da sentença, condenou o réu a dezesseis anos e oito meses de prisão.
Ulysses Gonçalves, disse que o réu chegou a cumprir no passado mais de dois anos de prisão em regime fechado e que todas as vezes que era convocado pela justiça sempre comparecia, além de nunca ter ameaçado e agredido ninguém.
Devido a todos esses fatores, o magistrado concedeu a liberdade para o réu que permanecerá livre até posterior decisão do Tribunal de Justiça do Estado do Piaui – TJPI.
Já o representante da Defensoria Pública do Estado do Piauí, o Defensor Público, Gerson Henrique Silva Sousa, declarou que vai recorrer da sentença dada pelo magistrado.
“Considerei uma sentença muito alta para o meu cliente e no entanto, vou recorrer dessa decisão”, disse o Defensor.
Vale ressaltar que o representante do Ministério Público, o Promotor de Justiça, Dr. Raimundo Nonato Ribeiro Martins, atuou na acusação do réu.
O fato que chamou bastante a atenção dos presentes neste júri popular, cujo réu é portador de necessidades especiais, foi a presença da professora de libras, a simpática, Cleia Aguiar Oliveira, que atuou como interprete no referido julgamento.
Os familiares da vitima, a senhora, aposentada, Rita Maria Castro de 63 anos de idade, juntamente com o seu filho, o professor, Francisco Cleiton Castro Silva de 34 anos, torceram o tempo todo pela condenação do réu.