A Câmara Municipal de Vereadores da cidade de Esperantina, votaram na manhã de hoje (24/02), o Projeto de Lei de autoria do poder executivo municipal no que se refere a doação do prédio do tradicional Grupo Escolar David Caldas, para o Tribunal de Justiça do Estado do Piaui – TJPI.
O fato é que antes da votação a maioria dos Edis daquele poder legislativo defenderam as suas teses, sendo que alguns eram a favor da doação, enquanto outros se pronunciaram contra.
Dos treze parlamentares presentes 07 (sete) disseram sim, enquanto 05 (cinco), disseram não, sendo que o atual presidente daquela casa, o Vereador Manoel da Costa Araujo Filho, votaria apenas caso desse empatado.
Os sete Vereadores que votaram a favor do referido Projeto, foram os Edis: Alcione Carvalho Rodrigues (PTB), Domingos Luiz Ferreira (PRB), Denival Sousa Carvalho (PTB), Marcílio Farias Pereira (PT), Leônidas Quaresma de Carvalho Filho (PSDC), José Cláudio Pereira da Silva (PSB) e Antonio José de Paiva Costa, o popular, Bebé Vitória (PMDB).
Já o grupo de Vereadores que votaram contra o referido Projeto, foram: Francisco Rodrigues Chaves Júnior (PTC), Mauro André Miranda de Carvalho (PRTB), Alfredo de Castro Filho (PMDB), Luis Borges de Carvalho, o popular Luis Dionísio (PMDB) e Jânio Carvalho Rodrigues, o conhecido, Tote Filho (PMDB).
Vale ressaltar que logo apos o inicio da sessão de caráter extraordinária e sem remuneração, o presidente daquele poder, vereador, Manoel Filho, concedeu o uso da palavra para o pároco do município, Evandro Alves da Silva e para o advogado, José Ângelo Ramos.
Evandro Alves, aproveitou a ocasião para dizer que era contra a doação do prédio. Segundo ele, por se tratar de um patrimônio histórico. O pároco chegou afirmar que atualmente a Prefeitura de Esperantina tem muitas casas alugadas e tudo isso acarreta muitas despesas para o município.
Já o advogado, José Ângelo que era a favor da doação, disse que poder judiciário local vai ganhar de forma significativa com uma nova estrutura no município.
O Vereador Tote Filho disse que era totalmente contra a doação do colégio para o poder judiciário.
Já Vereador Júnior Rodrigues (PTC) questionou a doação e disse que na qualidade de professor por formação não concordaria com o fechamento de uma escola no município.
Junior Rodrigues que está no seu primeiro mandato, falou que a Prefeitura deveria era construir novas escolas e novas creches e não fechar uma histórica.
O Vereador Leônidas Quaresma (PSDC) ao discursar disse que atualmente o colégio David Caldas estava fechado e em ruínas. O parlamentar chegou a declarar que a Penitenciaria de Esperantina é considerada uma Escola do crime.
Já o Vereador Domingos Luiz (PRB) disse que era a favor da doação e que vai fiscalizar diariamente a construção do novo prédio do Fórum.
O Vereador Luis Dionísio (PMDB), disse que não entendia a Prefeitura querer doar um importante patrimônio publico, enquanto, existem no município vários locais que poderiam ser doados para a justiça, a exemplo do terreno onde funcionou o antigo Hotel Himo, o colégio Leonardo das Dores e a casa onde morou os Juízes.
O Vereador Castro (PMDB) Falou que a Prefeitura deveria transformar o colégio David Caldas em diversas Secretarias Municipais, uma vez que paga muitos alugueis.
O Delegado e Vereador, Mauro André (PMDB) se posicionou contrario a doação. Segundo o nobre parlamentar, a forma como o Projeto foi enviado para ser votado na Câmara foi mal feito.
Mauro André, disse que quem fecha Escola, não gosta de Esperantina.
Marcílio Farias (PT) que assumiu recentemente uma cadeira na Câmara Municipal, disse que a evasão escolar no colégio David Caldas era muito grande e foi por isso que acabou fechando.
Já o Vereador Manoel Filho (PT) que anunciou que só votaria caso desse empatado a votação disse que toda a estrutura frontal do referido colégio será preservada.
Um fato que chamou bastante atenção durante a sessão extraordinária foi com relação ao professor aposentado e empresario, Faustino, que solicitou fazer o uso da palavra e foi impedido pelo Presidente Manoel Filho.
O empresario bastante irritado, acabou deixando o plenário da Câmara Municipal.
Veja a ampla cobertura, abaixo:
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O Sr. Faustino descobriu que a Camara não é a casa do povo. É o quintal da Prefeitura. Só tem vereador encabrestado.
Não é surpresa nenhuma o resultado desta votação afinal de contas sabemos muito bem do que são capazes os políticos neste país.Só nos resta aqui embaixo (nós pobres mortais) anotar os nomes dos que foram a favor e os que defenderam a doação POIS COM CERTEZA DAQUI A 4 ANOS ELES VÃO PEDIR VOTOS NA PORTA DE NOSSAS CASAS.AGUARDAI-VOS POVO DE MEMÓRIA FRACA.
Mais um dia pra ficar na história (negativa) de nossa cidade. Não conheço o projeto de construção do prédio, segundo o texto acima, ao menos a fachada será mantida. Mas convenhamos, por que não a própria PME fazer uma simples reforma e abrigar ali a Secretaria Municipal da Educação, ou mesmo Secretaria da Cultura, se é que ela existe?
Parabéns aos vereadores que votaram contra!
Quanto aos demais, com todo o respeito ao direito que eles têm de votar contra ou a favor de cada projeto, só pelas palavras que os mesmos utilizaram para justificar seus votos, dá para ver o nível dos parlamentares que compõem as câmaras municipais de nosso país.
Parabéns também ao Faustino, pela coragem de tentar defender o patrimônio histórico de uma cidade sem história.
Por fim, gostaria de dar uma sugestão. A PME poderia doar o espaço da Praça para construir um estacionamento…
Parabéns Sr. Faustino por sua atitude de tentar esclarecer os fatos.
É triste ver Esperantina dessa forma sendo levada ão fundo do poço por esse.