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Washington Bonfim diz ‘máquina’ do governo não terá mesma força no domingo

Washington BonfimWashington Bonfim, coordenador da campanha do tucano Sílvio Mendes, concedeu entrevista à TV AZ no início da noite desta quinta (28) e falou sobre as suas perspectivas para a disputa no segundo turno. “Faltando três dias para as eleições ainda não dá pra fazer um balanço completo. Mas, é possível afirmar que a campanha do Sílvio teve uma enorme contribuição uma vez que se coloca como alternativa. Com esta postura dele como candidato, mesmo muitos achando que ele estava fora do páreo, chegar no final com chances concretas já é satisfatório”.

Bonfim disse que o marketing do candidato Sílvio agiu corretamente em suas estratégias de campanha. “Tudo aquilo que era possível ser feito com as condições que nós tínhamos, foi feito. Nas visitas, fomos colhendo subsídios para a nossa campanha. Sílvio foi muito aguerrido, visitou quase todos os municípios, levando uma mensagem de mudança e mostrando principalmente as condições precárias no serviço público, em muitas cidades. O marketing na candidatura de Sílvio cumpriu uma função essencial que foi levar a mensagem do candidato ao povo. De um ponto de vista mais geral, acho que algumas coisas faltaram, mas não no marketing da campanha. Principalmente o “poderio” dos nossos concorremos pesou. Ainda assim, levamos a nossa mensagem e contamos com os veículos de comunicação. Nós mostramos que o Sílvio tem uma história administrativa de sucesso e que está pondo esta experiência à disposição da população piauiense”, continua.

Washinton Bonfim criticou também os institutos de pesquisas e acredita que o TSE deverá tomar alguma medida para as próximas eleições. “As pesquisas foram um elemento de desigualdade no pleito. Tivemos a oportunidade de recorrer, de denunciar a utilização das pesquisas como instrumento de campanha. Acho que elas prestaram um desserviço no primeiro turno. Muitas delas se revelaram incorretas nos resultados. Isto precisa ser analisado pela justiça eleitoral em nível nacional. O papel dos institutos de pesquisas é um ponto que precisa ser revisado pelo Congresso Nacional e pelo TSE”, frisa.

O coordenador tucano falou ainda que acredita que a máquina do governo pesará bem menos durante o segundo turno. “Nós temos duas avaliações. A primeira é que a candidatura de Wilson cresceu muito menos que a candidatura de Sílvio e chegou no patamar de limite. Ainda temos 5% de indecisos e estamos crescendo em algumas cidades importantes. Acreditamos que podemos chegar na frente no dia das eleições. Outra avaliação é que as máquinas dos candidatos a deputado e ao Senado já não estão mais na ativa e isso vai ser um diferencial no segundo turno em nosso favor. Ou seja, no segundo turno teremos uma eleição mais livre. É difícil tirar um voto de Sílvio por conta do seu posicionamento contra a máquina do governo federal, estadual e municipal. Ele tem sido claro na sua proposta, que é se posicionar contrariamente ao esquema que aí está e ser uma alternativa. Então, quem votou em Sílvio no primeiro turno votará nele também no domingo”, continua.

Finalizando, Bonfim diz que a votação de Sílvio em Teresina será forte e que isso influenciará na votação do interior do Piauí. “O eleitor de Teresina é muito consciente tem uma compreensão muito forte da nossa campanha. Esse mesmo eleitor tem levado esta visão favorável ao Sílvio para as cidades do interior. Certamente isso fará muita diferença no resultado”, termina.

A TV AZ convidou também o coordenador da campanha de Wilson Martins, Fenelon Rocha, para fazer um balanço da campanha do candidato do PSB. Porém, o coordenador não compareceu.

Fonte: Portal Az

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