O governo federal lançou no ano passado um Programa Emergencial pelo Banco do Nordeste com o objetivo de amenizar os efeitos da seca na região através de linhas de crédito que financiariam projetos de convivência com a estiagem, além de prorrogar as parcelas vencidas ou a vencer dos financiamentos de famílias atingidas pela seca.
A linha de crédito para o agricultor familiar que reside em município atingido pela seca faz parte de uma resolução adotada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e disponibiliza recursos para custeio agrícola e pecuário. O produtor tem até 10 anos para quitar a dívida e paga somente 60% do valor do empréstimo, em caso de pagamento em dia. O limite é de R$ 12 mil com juros de 1% ao ano.
Acontece que os trabalhadores rurais estão reclamando da lentidão na liberação dos recursos e culpam a gerência do Banco do Nordeste da cidade de Esperantina, que estaria fazendo pouco caso do sofrimento das 18 famílias que teriam pleiteado tal financiamento.
Indignado com a demora na liberação do dinheiro, o agricultor Raimundo Feitosa resolveu denunciar na rede social Facebook. Confira!
A Sra. Hosmalia Pereira lembra bem:
“Foi elaborado as propostas no dia 14/08/2012 e assinadas no dia 14/11/2012, propostas elaboradas pela PAGRO da cidade de Esperantina. Estamos com nossos trabalhos atrasados por conta do descaso do Banco do Nordeste, que prendeu o dinheiro do programa emergencial de estiagem, recursos oriundos do governo federal. São 18 famílias que pleiteiam o projeto e moram no Assentamento Anajazinho, Batalha. Será que o gerente do Banco estar pensando que assentado é rico? Muito pelo contrário, somos trabalhadores que sonhamos mais alto e estamos sendo enrolados. Cadê o juro do dinheiro? O dinheiro foi liberado há tanto tempo? Eudes Pereira afirma que o Banco estar enrolando os trabalhadores por causa dos juros do dinheirão. A agência responsável pelo nosso projeto é da cidade de Esperantina, conclui.”
Com informações do Folha de Batalha