A Hanseníase é uma doença infecciosa, crônica, de grande importância para a saúde devida á sua magnitude e seu alto poder incapacitante, atingindo principalmente a faixa etária economicamente ativa.
Em Esperantina a doença é endêmica sendo, portanto, necessário o empenho das Equipes de Saúde da Família – PSF e adoção da vigilância em saúde para a descoberta de casos entre as pessoas que compõe nossa comunidade.
Este estudo buscou avaliar os indicadores epidemiológicos da Hanseníase em Esperantina, no período de 01/01/2004 a 31/12/2008 e foi desenvolvido por Misaki Machado Lira.
RESULTADOS
Dos 34 casos notificados, entre 2004 a 2008, 70,5 % deles eram Multibacilar; a forma clinica mais freqüente foi a Dimorfa (35,2%), seguida da Vichorviana (32,3%); e quanto ao modo de entrada 70,5% eram casos novos. O coeficiente de detecção anual de casos novos da hanseníase variou de médio em 2008 (1,38), 2006(1,93) e 2004(1,11) a alto em 2007 / 2005 (2,49).
A prevalência dos casos foi baixa em todos os anos pesquisados, sendo de 0,83 %, 1,66 %, 1,93 %, 2,21% e 1,11%, nos anos de 2004 a 2008 respectivamente.
Quanto ao Grau de Incapacidade Física, 22 (64,7%) tinham grau 0, 07 (20,3%) com grau I e 05 (13%) apresentavam grau II.
CONCLUSÕES
Essa análise sugere a existência de uma prevalência oculta da doença que deve ser enfrentada.
Em Esperantina, será necessário ampliar e qualificar a cobertura do Programa de Saúde da Família – PSF, monitorar e capacitar os profissionais para a prática da saúde coletiva, permitir a realização dos procedimentos para confirmação do diagnóstico, garantir o fornecimento regular do tratamento PQT, prevenir e tratar as intercorrências da doença, bem como organizar o sistema de atendimento em níveis (referência e contra referência) e trabalhar ações educativas com a população.
Para mais informações: http://pt.wikipedia.org/wiki/Hanseníase