O delegado de repressão aos crimes de trânsito, Sebastião Alencar, receberá dentro das próximas horas três laudos elaborados por peritos do Instituto de Criminalística como resultado de levantamentos realizados no local e nos carros envolvidos no acidente que matou, pouco antes de 2 horas da madrugada do último dia 25 de maio, no cruzamento da avenida Jockey Clube com rua Angélica, a biomédica Joysa Barros, de 30 anos.Um deles servirá para comparação com imagens para determinar a velocidade desenvolvida pela Amarok branca do ex-prefeito de Nossa Senhora dos Remédios, Ronaldo Castelo Branco Lages.Caso fique claro que era excessiva, ele será indiciado por crime doloso, quando há intenção do agente.
No começo da semana o delegado ouviu três funcionárias do bar em que Ronaldo se encontrava poucos antes de descer a rua Angélica “em alta velocidade”, segundo testemunhas, e colher violentamente com o Agile em que viajava a biomédica e seu namorado, Richard Moraes, também de 30 anos, que fraturou uma costela no acidente.O casal, segundo consta, vinha de uma reunião no Mocambinho.
Depoimento
Consta que Ronaldo Castello Branco Lages será ouvido mais uma vez pelo delegado Sebastião Alencar para esclarecer alguns pontos de seu primeiro depoimento, considerado contraditório.O ex-prefeito de Nossa Senhora dos Remédios garantiu ao delegado que não havia utilizado bebida alcoólica.
Nas últimas horas o ex-prefeito mandou entregar ao delegado sua carteira de habilitação para que alguns dados fossem colhidos para instrução do inquérito.O delegado tem até o dia 27 de junho para concluir o inquérito da moça, que além de biomédica ( profissão que herdou do pai) era professora de Educação Fisica em Piripiri.
Por Feitosa Costa