Um pescador de Parnaíba, identificado como, Francisco das Chagas dos Santos Pinto, 45 anos, foi resgatado na noite da última terça-feira (01/10), por volta das 22h, após passar 19 horas nadando em alto mar.
Ele caiu de uma embarcação pesqueira que estava a 181km de São Luís do Maranhão. O acidente aconteceu na madrugada da última segunda-feira, por volta das 02h50min. O barco saiu de Parnaíba.
Segundo a Marinha, Francisco das Chagas caiu do barco pesqueiro “RAMON”. O resgate foi feito pelo Serviço de Busca e Salvamento (SAR), que acionou o Navio-Patrulha “Guanabara” e uma aeronave Super Cougar (UH-15), do Núcleo de Implantação do Primeiro Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral do Norte.
“Além disso, foi feita comunicação, via Rádio, com as embarcações que estavam navegando na área do incidente SAR e com as Colônias de Pescadores, para apoiarem as buscas”, informou a Marinha.
O pescador foi resgatado pelo Navio Tanque “Flumar Brasil”, instruído pela tripulação da aeronave militar, que encontrava-se nas proximidades. O náufrago foi levado para São Luís onde foi encaminhado para um hospital e passa bem.
A Marinha disse ainda que um inquérito administrativo foi instaurado para apurar as causas, circunstâncias e responsabilidades pelo acidente da navegação e as demandas iniciais serão para perícia do Pesqueiro “RAMON” e oitivas de seus tripulantes.
A Capitânia dos Portos do Piauí ajudou no resgate repassando informações. “Fomos acionados ontem às 11h com essa informação, prontamente informamos ao Maranhão, prontamente ao comando do 4º distrito naval e foi estabelecida a estrutura de busca e resgate onde teve a determinação de um navio da Marinha e um helicóptero”, afirmou ao Cidadeverde.com o comandante Dante Duarde.
Segundo ele, o proprietário da embarcação procurou a Capitania para relatar o fato. “O proprietário veio aqui e graças a Deus tivemos o sucesso no resgate desse tripulante que veio ao mar”, declarou o comandante.
O inquérito tem 90 dias para ser concluído. Em uma rápida entrevista à imprensa do Maranhão assim que chegou ao aeroporto, o pescador disse que passou todo o tempo nadando.
Por Hérlon Moraes
