Definitivamente o TRF-1 não se assemelha ao TRF-4. Pois bem, o Tribunal Regional Federal da 1ª Região retirou de pauta, já no início da noite da última terça-feira (20), o recurso apresentado pelo deputado federal Assis Carvalho (PT) que contesta a condenação imposta pelo juízo federal em primeira instância.
A condenação do juiz de piso o torna inelegível por cinco longos anos. Se mantida em segunda instância, ele, em tese, fica fora das próximas eleições.
Dos três integrantes da terceira turma do TRF-1, a relatora do caso, juíza Rogéria Maria Castro Debelli, já votou e manteve a condenação. Agora, outros dois integrantes da turma devem apresentar seus votos. Mas o próximo a votar, Ney Bello, tirou a matéria de pauta na noite de ontem.
O caso envolve a gestão do petista à frente da Secretaria de Saúde e ainda a Funace, aquela do rumoroso ‘Caso Funace’
A juíza convocada, Rogéria Debelli, chega a ser dura em seu voto, e afirma taxativamente que durante a gestão do deputado federal Assis Carvalho, enquanto secretário da Saúde, “houve quebra de confiança em relação ao cargo que ele ocupava e à instituição” e que “a confiança é necessária para a manutenção do vínculo” do agente com o poder público.
Na penúltima sessão de julgamento, na qual a relatora proferiu seu voto, o desembargador Ney Bello já havia pedido vistas do processo, uma vez que havia feito uma “confusão” com itens diferentes da pauta de julgamento daquele dia, como é possível se extrair do áudio divulgado pelo 180 no link abaixo, obtido pelo Blog Bastidores.
Exclusivo: juíza relatora diz que Assis Carvalho “quebrou a confiança do cargo que ocupava”
Por Romulo Rocha