As três pessoas presas em Teresina suspeitas de integrar uma quadrilha que frauda concursos públicos no País foram transferidas para a cidade de Araguaína, em Tocantins.
A operação Aleteia – deflagrada pela Polícia Civil de Tocantins e contou com ajuda do Greco (Grupo de Repressão ao Crime Organizado) – prendeu 13 pessoas nos estados do Piauí e Maranhão.
Um dos presos em Teresina, Antônio Ferreira Lima Sobrinho, conhecido como Antônio Concurseiro, é apontando como líder da quadrilha.
Os mandados de prisão temporária foram determinados pela Justiça do Tocantins. A maioria das prisões foi no Maranhão.
Segundo a investigação, Antônio Concurseiro já havia sido preso no Maranhão por outras fraudes Ele seria a pessoa que faz as provas para repassar gabaritos a outros candidatos. Concurseiro já foi aprovado em mais de 30 concursos públicos. Ele foi preso em um condomínio de luxo na avenida Raul Lopes.
A investigação
A polícia iniciou a investigação sobre a fraude no concurso da Polícia Militar do Tocantins depois que um aparelho celular foi encontrado no banheiro de um dos locais de votação em Araguaína, norte do Tocantins.
Na época, o delegado regional informou que as respostas encontradas no aparelho não são o gabarito oficial da prova. Além da ocorrência registrada em Araguaína, também houve casos de candidatos encontrados com celulares e um pacote de provas com indícios de violação.
Por Yala Sena