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Topique: ex-deputado Paulo Martins e mais dois ex-prefeitos são denunciados pelo MPF

A denúncia encaminhada pelo Ministério Público Federal do Piauí à Justiça Federal, possui três ex-prefeitos, entre eles o ex-gestor de Campo Maior, ex-deputado estadual e atual presidente da Fundespi, Paulo Martins (PT).

Além dele, Salete Rego ex-prefeita de Miguel Alves e Eudes Agripino, ex-prefeito de Fronteiras. Eles fazem parte do grupo de 22 denunciados com suspeita de fraudes em contratos do transporte escolar nos municípios.
As investigações da Operação Topique começaram em Campo Maior e na denúncia, o MPF descreve que a empresa Locar, uma das investigadas teve contrato de R$ 4,5 milhões na gestão de Paulo Martins.
“No período em que Paulo Cézar de Sousa Martins foi prefeito de Campo Maior/PI, a Locar Transportes foi uma das mais importantes credoras do Município, recebendo da Prefeitura pagamentos de aproximadamente 4,5 milhões de reais entre 2013 e 2015 – sendo que, nos termos já mencionados, as irregularidades em processos licitatórios de transporte escolar no Município de Campo Maior/PI durante a gestão de Paulo Cézar de Sousa Martins são a origem das investigações que culminaram na Operação Topique. Paulo Cézar de Sousa Martins declarou à Polícia Federal desconhecer a origem do veículo acima, informando que apenas sabe ter sido adquirido por seu primo Antônio Francisco dos Reis Silva, o qual não compareceu ao interrogatório designado pela autoridade policial”, afirma a denúncia.
Segundo o MPF, o ex prefeito Eudes Agripino recebeu valores por meio de operações bancárias feitas pela organização criminosamente.
No início da entrevista coletiva ele admitiu que a Operação Lava Jato é uma “inspiração” para a força-tarefa. O procurador Marco Aurélio garantiu que as investigações da Topique terão “início, meio e fim”. O procurador afirma que o esquema de fraudes é “atual” e que alguns contratos fraudulentos continuam em vigor. Eles não soube informar quais e quantos municípios foram identificadas as fraudes.
O procurador admitiu, ainda, que as fraudes continuam ativas. “É um esquema atual que continua causando danos ao erário público”, disse o procurador.
O procurador Marco Aurélio Adão, coordenador da Força Tarefa do Operação Topique, anunciou que as investigação terão novos desdobramentos. Em novo desdobramento da operação a força tarefa vai continuar focando no combate à corrupção e lavagem de dinheiro.
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Por Izabella Pimentel e Caroline Oliveira

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