A tia da estudante Fernanda Lages, Cassandra Lages, informou, durante entrevista ao Jornal do Piauí desta quarta-feira (28), que a universitária mudou com a família após se envolver com algumas amizades. Ela também criticou a publicação sem critério de notícias sobre o fato.
“A divulgação do caso já virou um mar de lama. Até política esta no meio A família está muito triste e magoada com essas últimas informações de que ela estaria envolvida no tráfico de mulheres. Também não aceitamos essa história de que ela estivesse pressionando alguém por dinheiro. Ela não precisava disso. O pai sempre dava tudo que ela precisava”, explica Cassandra.
A tia da universitária informou que ela era uma jovem próxima da família, mas que esse panorama começou a mudar após o contato com algumas amizades. Cassandra Lages, entretanto, acredita que o gosto de Fernanda por sair a noite era normal da idade.
“Ela andava com pessoas que não eram da nossa convivência. Não temos conhecimentos de quem são, onde moram ou de quem são filhas. Tínhamos contato direto com ela, mas era superficial. Ela nunca mostrou estar envolvida em algo angustiante. Ela estava muito tranquila”, disse.
Inocência
“Ela tinha um corpo de mulher, mas era uma criança. Ela era facilmente influenciada. Ela se deixava levar muito fácil. Esse risco dela se envolver sem perceber em uma situação mais crítica existia sim”, falou.
Viagens de Fernanda
Segundo a tia da universitária, a ultima viagem realizada pela estudante de Direito aconteceu no mês de julho. “Ela foi para Fortaleza, acompanhada de um ex-namorado, apenas para um casamento e voltou logo em seguida. Sabemos também de uma viagem que ela fez para Recife, mas foi com um casal de primos e ela não saiu desacompanhada”, disse.
Tese de homicídio
“Ela era uma pessoa muito alegre. Queria fazer um curso de moda. Gostava de sair, beber e se divertir como qualquer jovem. Acho um pouco difícil ela estar no meio disso tudo. Mas ela era feliz. Chamava atenção por onde passava e não acho possível ter cometido suicídio. Estive no prédio de onde ela foi jogada e acredito que mais de uma pessoa jogou ela de lá. Ela não era tão leve assim”, comenta Cassandra.
Tese de crime passional
O advogado da família, Lucas Villas, defende que ainda é cedo para dar o caso da morte de Fernanda como resolvido. Ele acredita que a história pode ter outro desfecho, e no mais tardar, em 20 dias.
“As investigações estão avançadas. Acredito que com a chegada dos laudos da Paraíba esse quebra-cabeça será finalizado. Mas não descarto, e defendo, a tese de crime passional”, informou o bacharel.
Fonte: Cidade Verde
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