Themístocles Filho condena ingerência na eleição na Alepi e rebate críticas
O presidente da Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi), Themístocles Filho, revelou nesta quinta-feira (10) que pediu ao governador Wellington Dias que deixe os deputados decidirem livremente em quem votar na eleição da Alepi.
Além dele, o parlamentar garantiu que seu partido também fez o mesmo pedido ao governador através do senador eleito Marcelo Castro.
“Eu pedi para o governador, meu partido pediu, o senador Marcelo, que se são dois aliados que votaram nele, que deixe os deputados livremente escolher o presidente que achar conveniente”, afirmou em entrevista à TV Cidade Verde.
O emedebista disse que na disputa contra o deputado Fábio Novo achou certo o apoio do governador ao petista, já que não votou em Wellington Dias no pleito eleitoral, mas agora o cenário é totalmente diferente. “Há 4 anos eu achei até certo o governador ajudar o candidato dele, eu não votei nele, mas agora que eu participei da eleição. Cada deputado é inteligente, é competente para discernir o que é melhor para conduzir a Assembleia por 2 anos”, declarou.
Themístocles criticou o discurso de renovação e disse que, se fosse por este lado, o governador não teria sido reeleito pela 4ª vez.
“Quem quer essa renovação será que votou no governador Wellington Dias? O governador foi reeleito pela 4ª vez pelo seu trabalho. O povo votou nele pelo trabalho dele. Quando você vota em alguém, você vota no reconhecimento. É mais do que natural qualquer deputado estadual querer ser candidato. Não precisa esse discurso todo”, criticou.
Menos votos e 3 nomes definidos
O deputado revelou que já definiu três nomes para a sua chapa, no entanto, anunciou apenas o de Dr. Hélio como vice-presidente. Themístocles insinuou ainda que leva vantagem na disputa, por ser o parlamentar com o maior número de mandatos e com idade superior ao do concorrente, até agora Hélio Isaías, do Progressistas.
“Eu sou diferente dos outros. Eu só preciso de 14 votos, com o meu 15. Sou o deputado com o maior número de mandato. Eu preciso de menos votos”, brincou, ressaltando que a vaga de 1º secretário está “reservada” para o PT.
“Essas disputam passam e o Piauí fica. Eu não tenho magoa, rancor. Não faço política ameaçando ninguém. Sou político com mandato desde 1983. Eu faço a política do bem. Deixa acontecer. O voto é secreto. Vai ser montada a cabine. Na minha agenda não tem mal de ninguém”, finalizou.
Por Hérlon Moraes