Foram encontrados sinais de uma tentativa de incineração na CPU em que o fotógrafo Delson Castelo Branco Filho, encontrado morto numa ribanceira da ponte sobre o rio Poty localizada nas imediações da entrada do conjunto Tancredo Neves, na zona sudeste de Teresina, fazia o tratamento das imagens que capturava nas baladas das principais boates de Teresina para o seu site “Galera Show”.
Procurada esta manhã para confirmar a informação obtida de fonte digna de crédito por este repórter, a promotora Clotildes Carvalho, titular da 6ª Vara Criminal, privativa dos crimes de trânsito, para a qual o inquérito sobre a morte de Delson foi remetido pelo delegado especial Carlos Cesar, a promotora Clotiles Carvalho disse não poder falar sobre o assunto mas não confirmou nem negou se tentaram colocar fogo em alguma peça da máquina.
Todos os aparelhos de computação utilizados por Delson Castelo Branco que se encontravam em sua residência, no bairro Macaúba, zona sul, onde ele morava com a mulher, um filho, a mãe e uma irmã estão hoje sob análise de dois técnicos especializados em computação forense que pertencem a um órgão federal.
O trabalho está sendo feito porque a procuradora geral do Estado, Zélia Saraiva, foi sensível a um pedido de Clotildes Carvalho, autorizando a requisição dos técnicos indicados pela promotora. Os profissionais só se dirigem à representante do Ministério Público que mantém sob sigilo todas as descobertas feitas até aqui.
Este repórter apurou que os técnicos conseguiram resgatar praticamente todos os diálogos mantidos por Delson através do MSN. Os textos, segundo a mesma fonte, passam por uma degravação e serão apresentados dentro das próximas horas. Uma estranha negociação do fotógrafo feita através desse serviço de mensagem eletrônica da internet teria sido recuperada mas a certeza desta informação depende da conclusão de levantamento que vem sendo feito por este reporter.
Por Feitosa Costa
