O gabinete do ministro do Superior Tribunal de Justiça Sebastião Reis Júnior informou que um dos últimos recursos de Djalma Filho – o “inconformado” – na Corte, será julgado ainda esse semestre.
Djalma é acusado de ser o mentor intelectual da morte do apresentador Donizette Adalto e já deveria ter ido ao Tribunal Popular do Juri.
Mas devido a uma gama de recursos, já criticado até por membro do STJ, ele vem protelando o julgamento com o objetivo de que o crime prescreva.
Donizette Adalto foi morto em 1998.
Ano passado, o 180 publicou uma extensa matéria sobre o caso, titulada de “Exclusivo: a luta de Djalma Filho para não ir a julgamento”.
Nela se expôs que ao julgar um dos recursos de Djalma Filho, o ministro do STJ Rogério Schietti Cruz chegou a afirmar que o suspeito apresentava “inconformismo” com a negativa dos seus sucessivos recursos protelatórios.
“O que se percebe, na verdade, é que a irresignação do embargante se resume ao seu mero inconformismo com o resultado do julgado, que lhe foi desfavorável, não havendo nenhum fundamento que justifique a oposição dos embargos de declaração, que se prestam tão somente a sanar eventual omissão, contradição, ambiguidade ou obscuridade do julgado, e não a reapreciar a causa”, sentenciou.
VEJA:
Ao tratar com o gabinete do ministro Sebastião Reis Júnior, as indagações feitas pelo Blog Bastidores giraram no sentido de saber se aquela Corte do judiciário iria ajudar na prescrição do crime que é imputado a Djalma Filho.
“O STJ vai deixar prescrever?”, foi o questionamento.
O advogado de Djalma Filho é José Eduardo Rangel de Alckmin, primo do governador de São Paulo Geraldo Alckmin.
Por Rômulo Rocha