O representante do Ministério Público Estadual na cidade de Batalha, o Promotor de Justiça, Antônio Charles Ribeiro de Almeida denunciou dois homens que se passavam por Auditores Fiscais para aplicar golpes em comerciante naquele municipio.
O crime ocorreu no dia 27 de dezembro de 2017, no estabelecimento comercial da vítima, Francisco Rosalvo Medeiros Cerqueira, situado na avenida Petrônio Portela.
Os denunciados Pedro Adenildo Teixeira Sousa e Éder Manoel da Silva, se identificaram como agentes da Receita Federal ou Fazenda Pública e exigiram quantia em dinheiro, no valor de R$ 600,00 (seiscentos reais), para não autuarem o comerciante, apoderando-se da referida quantia indevidamente.
A denúncia foi protocolada na Justiça pelo nobre Promotor esperantinense, Antônio Charles, no último dia 11 de janeiro desse ano.
Por ocasião dos fatos, os homens, que residem na cidade de Altos, dirigiram-se até a cidade de Batalha com a finalidade de efetuar golpes. Ao chegarem ao referido estabelecimento comercial, apresentaram crachás ou identificações funcionais que continham o símbolo da receita federal, identificaram “irregularidades” no estabelecimento empresarial da vítima. No entanto, com o fim de mais uma vez ludibriar a vítima, disseram que, caso fosse pago quantia em dinheiro, no valor de R$ 600,00 (seiscentos reais), não autuariam o comerciante. Este, então, conseguiu o valor solicitado, entregando a quantia aos acusados.
Porém, a vítima, desconfiada com o comportamento estranho dos homens, bem como pelo carro que estes usavam não possuir identificação, resolveu denunciar, imediatamente, o fato à autoridade policial que, em diligências imediatas, conseguiu efetuar a prisão dos trambiqueiros, que confessaram a prática delituosa, devolvendo a quantia surrupiada.
Consta dos autos que os falsos auditores foram presos em flagrante pela suposta prática dos delitos tipificados nos artigos 171 (estelionato) e 297 (falsificação de documentos público), ambos do código penal.
Conforme investigação, a dupla há vários dias vinha aplicando golpes nas cidades de Batalha, Barras e Esperantina, sempre nos mesmos moldes operantes, utilizando-se de artifícios para enganar as vítimas, às vezes passando-se por agentes públicos, vendedores, promotores de eventos, e, segundo relata a autoridade policial militar, já foram reconhecidos por, no mínimo, 08 (oito) vítimas somente em Batalha.
O réu Pedro Adenildo Teixeira Sousa, que atualmente está recolhido à penitenciária de Esperantina, era considerado foragido da justiça, ele responde a quatro processos – criminais, no estado de São Paulo.
Folha de Batalha