A investigação da morte da estudante Camilla Abreu, de 21 anos, aponta que a vítima antes de ser assassinada com um tiro na cabeça sofreu diversas lesões pelo corpo.
A informação foi divulgada hoje (16) com exclusividade pela TV Cidade Verde.
Os laudos do IML (Instituto Médico Legal), que deverão ser encaminhadas a Delegacia de Homicídios nos próximos dias, indicam que a jovem passou por um “intensivo sofrimento” antes de ser baleada.
Lesões no tronco e em uma das pernas – na altura da tíbia – foram encontradas no corpo da jovem. O laudo indicou que foram ocasionadas antes da morte. Uma fratura no osso da clavícula também foi identificada, mas era antiga, não ocorreu de agressões recentes.
Outra informação obtida pela TV Cidade Verde é de que o suspeito de matar a jovem, o capitão da Polícia Militar, Alisson Watson, teria tentando trocar a arma usada no crime por outra. O armeiro do batalhão em que o capitão era lotado se negou a trocar a arma. Após a recusa, momentos depois, ele entregou a arma usada no crime alegando que estava com ideias suicidas.
O capitão está preso preventivamente. A Delegacia de Homicídio está agilizando a investigação para que o inquérito seja finalizado antes do recesso de final de ano do Poder Judiciário.
A Homicídios deverá receber três laudos: um do local do crime, o do exame cadavérico e de uma manta que revestiu o banco do carro em que Camilla levou o tiro, que pertece ao capitão.
O Crime
O corpo da estudante Camila Pereira Abreu, 21 anos, foi encontrado no povoado Mucuim, na zona rural de Teresina, no dia 31 de outubro deste ano, após . O capitão da PM, namorado de Camilla e suspeito do crime, levou a polícia até o local. A jovem havia desaparecido no dia 25. Até o momento, a Polícia Civil já ouviu cerca de 50 testemunhas. Uma amiga de Camilla revelou que a estudante relatou ter sofrido agressões do namorado. O celular da vítima, encontrado em uma lixeira às margens da BR-343, já foi apreendido e será periciado.
Por Carlienne Carpaso