Sociedade

Sem previsão de obras de recuperação, açude Caldeirão passará por operação tapa-buracos

Após reunião, na tarde da última terça-feira (19), para tratar sobre a situação do açude Caldeirão, em Piripiri, o Departamento Nacional de Obras Contra a Seca (DNOCS) e o Departamento de Estradas de Rodagens (DER) informaram que ainda não há previsão para execução de obras de recuperação.

Na reunião foi discutido que a PI-327, rodovia estadual que passa por cima da parede da barragem passará por operação tapa-buracos.
De acordo com o Ministério Público as obras emergenciais deveriam ter iniciado há uma semana. O órgão conseguiu, por meio de ação civil pública, uma liminar determinando o início dos reparos. Com o atraso, o MP requereu o bloqueio de R$ 1 milhão do Governo do Estado, com objetivo de acelerar o processo.
O DNOCS assegura que não há risco de rompimento da barragem. “A mídia teve conhecimento de um relatório que foi feito em dezembro de 2018, que apontava algumas anomalias, mas de lá para cá foram feitas algumas correções”, informou o coordenador estadual do DNOCS no Piauí, Djalma Bezerra.
Uma nota técnica emitida pelo órgão afirma que não há risco de rompimento da barragem, que o projeto de recuperação já foi elaborado e os recursos necessários requeridos ao Ministério do Desenvolvimento Regional para as obras.
“Nosso engenheiro esteve lá e verificou que embora tenha algumas irregularidades, algumas anomalias, não há um risco eminente”, declarou Djalma Bezerra.
O coordenador do DNOCS no Piauí explicou que a barragem Caldeirão está no Programa de Reabilitação de Barragens (PROSB), que disponibiliza recursos para recuperação de barramentos.
“Na próxima semana queremos dar o pontapé para o procedimento licitatório. Estamos com um milhão de reais disponibilizados”, disse Djalma Bezerra.
Tapa-buracos

O início das obras emergenciais depende do fim do processo licitatório. Enquanto isso, o DER anunciou que vai realizar uma operação tapa-buracos na PI-327, rodovia estadual que passa por cima da parede da barragem. Laudos do DNOCS apontam que a falta de drenagem provocou anomalias no local.
“Por enquanto continuaremos com a operação tapa-buracos por conta do período chuvoso e depois vamos retirar o trecho estragado e colocar um trecho novo. Assim nós restauramos a malha viária. Nossos técnicos já fizeram a topografia. Vamos fazer uma estrada nova com drenagem nova para que não tenha mais nenhum problema”, disse Castro Neto, diretor do DER.
O diretor afirmou ao G1 que os problemas de drenagem na rodovia se devem ao fato das obras serem antigas. “É uma barragem feita há bastante tempo e nessa época o DER passou um revestimento asfáltico em cima da parede. Isso foi há cerca de 10 anos, a vida útil desse asfalto já se exauriu”, explicou.

Um Comentário

  1. Agradeço a equipe do Jornalesp por esta matéria que ressaltou a importância do trabalho da nossa equipe frente a questão ambiental. Quero lembrar que a nossa vitória é a vitória de todos, por isso precisamos de total apoio para continuarmos o trabalho de mudar para melhor a realidade ambiental de Esperantina.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo