Pelo menos três escolas da rede particular de ensino de Piripiri, a 157 km de Teresina, já proibiram o uso das “pulseiras do sexo” entre os alunos. A ideia é diminuir o uso pelas crianças e adolescentes de Piripiri.
A polêmica em torno do uso das pulseiras se intensificou na semana passada, quando foi divulgado o caso de uma menina de 13 anos que teria sido estuprada em Londrina (379 km de Curitiba- Paraná) por causa dos acessórios.
Preocupada com as consequências do uso da pulseira pelos jovens e adolescentes de Piripiri, a vereadora Jôve Oliveira, na semana passada apresentou na câmara municipal um projeto que prevê que o corpo docente das unidades escolares realize reuniões com os pais e responsáveis pelos alunos com a intenção de explicar o propósito da medida e orientá-los sobre as questões envolvendo o sexo na adolescência.
“A sociedade em geral deve apoiar a iniciativa, devendo ser coibida a venda, para que não haja transtornos e prejuízos maiores às crianças e aos adolescentes do nosso Município.
A vereadora defende que o projeto deva ser aprovado o mais rápido possível. “É necessário que o projeto seja sancionado e publicado o mais rápido possível para evitar que essa prática se dissemine entre a juventude piripiriense”, comenta Jôve Oliveira.
Outras cidades do Piauí também proibiram o uso das pulseiras .
As pulseiras do sexo são acessórios que participam de um jogo. Cada uma das 11 cores possui um significado, que vai desde a um abraço até a prática de sexo. No sudeste do país, a polícia investiga crimes que teriam sido cometidos em função do uso da pulseira.
Veja o significado:
Branca – menina escolhe o que quer fazer
Amarela – abraço no rapaz
Laranja – significa uma “dentadinha do amor”
Roxa – beijo com língua (possível sexo)
Rosa – a menina tem que mostrar os seios
Vermelha – tem que fazer uma lap dance (dança erótica)
Azul – menina tem que fazer sexo oral
Verdes – chupões no pescoço
Preta – fazer sexo com o rapaz que arrebentar a pulseira
Dourada:– fazer todos citados acima