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Procuradoria do Trabalho inicia apuração de ações da EMGERPI

Lucile MouraProcuradoria do Trabalho inicia apuração de ações da EMGERPI, Lucile Moura ex-gestora do órgão, disse na Assembléia Legislativa do Estado, que movimentação financeira da Empresa era legal.

O procurador do Trabalho, José Wellington de Carvalho Soares, é o responsável pelo procedimento investigativo ou processo civil para apurar supostos desvios de conduta na administração financeira da EMGERPI (Empresa de Gerenciamento de Recursos e Pessoas do Piauí).

O objetivo era evitar o pagamento de ações trabalhistas. A Emgerpi tem cerca de 4 mil ações trabalhistas herdadas da COMDEPI, COMEPI, CEASA, COHAB e PRODEPI.

A ex-presidente da Emgerpi, Lucile Moura, declarou que a empresa tinha mais de 20 contas que movimentava dinheiro para evitar seqüestro nas contas, devido a cerca de 4 mil ações trabalhistas que ameaçavam as contas da empresa.

Lucile Moura disse que as operações financeiras na Emgerpi sempre tiveram que ser ágeis, muito rápidas para evitar que o dinheiro destinado a pagamento da folha ou de convênios fosse seqüestrado para outro fim.

“A Emgerpi tem três contas com as quais ela trabalha diariamente. Uma conta arrecadadora, uma conta para pagamento de fornecedores e uma conta de pagamento de pessoal. São 1,2 mil funcionários na empresa”, declarou Lucile Moura às comissões técnicas da Assembléia Legislativa.

Durante o depoimento Lucile disse: “O que nós fazemos na Emgerpi é uma movimentação financeira de forma a evitar que este recursos seja utilizado para outro fim. Nós tivemos uma decisão que mandou ir ao caixa da Emgerpi fazer uma retirada para pagamento de uma dívida trabalhista. E eu pessoalmente liguei para o presidente do Tribunal Regional do Trabalho e disse que não era possível isso, porque aqui nós temos um caixa. Então, o que tem lá é a retirada para evitar que o recursos sejam bloqueados da mesma forma para que a gente faça a movimentação financeira no banco”.

“É por isso que temos uma movimentação financeira intensa. É uma operação perigosa, mas legítima, referendada por decisões do Supremo, apenas na intenção de proteger estes recursos, para que eles cheguem a quem de direito, que é o pagamento de obras, pagamento de convênio e de pessoal”, explicou Lucile Moura aos deputados.

“Com relação às decisões trabalhistas, nós fizemos uma frente de negociações trabalhistas, fizemos vários acordos. Não é um item que ficou parado na Emgerpi. A gente recebeu estes 4 mil casos e uma autorização do governador de pagar R$ 200 mil por ano a estas ações”, informou a ex-presidente, dizendo que esse manuseio é só na intenção de retirar o recurso para que ele não seja bloqueado.

Fonte: Jornal Diario do Povo – PI

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