O presidente do Tribunal de Justiça do Piauí (TJPI), desembargador Erivan José Lopes, demonstra publicamente sua felicidade por ter encontrado um novo amor, em 2017.
Mas a vida amorosa do desembargador não é o único tema de intensos debates nas redes sociais, a partir da publicação de uma foto com beijo apaixonado no perfil da jovem amada. O que gerou discussões nos grupos é o fato de a moça que encantou o magistrado ter passado de “chefe de gabinete de desembargador” a namorada do presidente do Judiciário, no intervalo de apenas um ano depois de ingressar na folha de servidores do TJ do Piaui. A matéria foi publicada no site Diário do Poder, na noite desta terça-feira (08).
Jéssica Ramila do Nascimento tem salário bruto de R$ 7.748,18, como comissionada do TJ do Piauí. Ela ingressou na folha de pagamento do Judiciário piauiense em janeiro de 2017, lotada no Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário, com cargo de assessora de planejamento e orçamento e salário bruto de R$ 5.665,40.
Três meses depois, faturou R$ 2.420 em diárias e R$ 565,31 de “dif. cargo em comissão”, totalizando R$ 9.192,20 de renda bruta, no mês de abril. Em maio, recebeu a primeira parcela do 13º salário e, em junho, gratificação por férias de R$ 1.444,96, com menos de um ano na folha.
A partir de julho, no mesmo cargo e lotação, passou a receber salário bruto de R$ 6.206,89. E em setembro, foi exonerada e readmitida como no cargo de chefe de gabinete de desembargador, mesmo estando oficialmente lotada na 2ª Vara Criminal da Capital. Nesse mês, ela recebeu R$ 9.790,26 brutos, no novo cargo, e mais R$ 3.853,22 do período anterior à exoneração.
Em outubro e novembro registrou vencimentos brutos de R$ 7.627,62 em cada mês. E deixou o cargo de chefe de gabinete de desembargador em dezembro, passando a ser assessora de magistrado, com salário bruto de R$ 7.748,18, incluído o 13º salário.
Veja o contracheque de Jessica Ramila em novembro:
Folha de Batalha
De dentro de seus palácios suntuosos levam uma vida nababesca de privilégios inconcebíveis. Estão em uma realidade salarial impensável à maioria da população, além de terem acessos a recursos e verbas de arrepiar os cabelos de qualquer cidadão consciente da turbulência de gastos na esfera pública que consomem boa parte dos nossos impostos. Um magistrado europeu fica enlouquecido e admirado com estes absurdos cometido por seus pares em um dos estado mais pobre da federação.Enquanto isso aqui embaixo a boiada trabalhando dia e noite, com gasolina a R$ 4,50 e tudo para manter esta vida de luxo e magnificência com privilégios comparados aos da rainha da Inglaterra.