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Prefeito é acusado de desvio de verba, formação de quadrilha e falsificação

O procurador Geral de Justiça, Emir Martins Filho, encaminhou ao Tribunal de Justiça, na manhã desta quarta-feira (04/junho), uma denúncia crime contra o prefeito de Esperantina, Felipe Santolia (DEM). Na investigação do Ministério Público foi constatado que houve desvio de recursos públicos, formação de quadrilha e falsificação de documentos. Os desvios feitos através de empréstimos estão estimados em cerca de R$ 100 mil.

De acordo com a denúncia crime, funcionários laranjas da Prefeitura eram utilizados para pedir empréstimos nos bancos Matone e Caixa Econômica, em valores que variavam de R$ 7 a 10 mil. Além do prefeito, assessores e os funcionários laranjas foram denunciados pelo Ministério Público Estadual.

O promotor José Eduardo Araújo, que deu parecer favorável à denúncia, informou que as provas são suficientes para o Tribunal abrir o processo, mas o TJ deverá ouvir Felipe Santolia antes mesmo de acatar a denúncia.

“O Tribunal de Justiça vai convocar o prefeito, que deverá justificar os atos, depois a denúncia volta o Ministério Público para uma réplica, se acata ou não a justificativa do gestor e caso continue com o parecer inicial, retorna ao Tribunal, que decide se vai instaurar o processo”, destacou o promotor.

O fato iniciou com a denúncia do ex-secretário de Comunicação da Prefeitura, Gil Sobreira, ainda no final de 2007, que acusou Santolia de de criar a Secretaria de Recursos Hídricos, sem aprovação da Câmara Municipal, e utilizá-la para usar funcionários como laranjas em empréstimos no Banco Matone, do Rio Grande do Sul.

Segundo Sobreira, um dos servidores municipais usados foi o ex-motorista da Secretaria de Saúde da cidade, Jefferson Torres, seria um dos servidores municipais usados, que teria assinado o papel sem saber do que se tratava.

“Após receber o dinheiro na conta é que os servidores teriam sido informados dos empréstimos e recebido a ordem para entregar o dinheiro para o prefeito de Esperantina”, destacou Sobreira na época (dezembro de 2007).

Fonte: cidadeverde.com

Um Comentário

  1. É uma pena sabermos que nossa justiça é morosa e lenta. Para esse processo chegar ao fim, dá tempo o atual prefeito terminar seu atual mandato e se candidatar novamente daqui a quatro anos e nada vai acontecer. Veja o exemplo de ex-prefeito Zé Ivaldo, foi processado no desviu de recursos da maternidade municipal, comprovado a denúncia e até hoje goza de liberdade. Só no Brasil acontece isto, é uma pena…

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