Política

Improbidade: inquérito apura caso de candidato que não teve próprio voto no Piauí

O Ministério Público do Piauí, através da promotoria de justiça de Barras, instaurou inquérito civil para o investigar a possível configuração de ato de improbidade administrativa, que se infere pela votação ínfima sem o correspondente intento de engajamento do servidor público municipal José Freitas Silva, conhecido como Zé Freitas, na última eleição.

O promotor de justiça da 6ª Zona Eleitoral comunicou a suposta candidatura fictícia ou fraudulenta de Zé Freitas, servidor público municipal barrense, que se licenciou para a atividade política para disputar o cargo de vereador nas eleições no município de Barras, porém, segundo o portal do Tribunal Superior Eleitoral, não obteve nem o próprio voto.

A situação identificada em questão, em tese, também, pode configurar o crime de falsidade ideológica eleitoral e crime de estelionato majorado, bem como, pode se vislumbrar a configuração de possível ato de improbidade administrativa quando se tratam de candidaturas com gastos de campanha inexistentes ou irrisórios, votação ínfima e sem o correspondente intento de engajarem-se em campanhas de servidores públicos, civis ou militares, com fruição de licença remunerada ao ponto de causar lesão ao erário e atentar contra o princípio constitucional da moralidade administrativa.

180 apurou que nesta eleição, só ele e outra candidata não tiveram votos na última eleição para vereador na cidade. Diligências foram determinadas pelo promotor Glécio Paulino Setúbal da Cunha e Silva para apuração do caso.

180 Graus

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