Sargento da PM é morto dentro de carro na Av. Barão de Gurguéia; vídeo flagra fuga
O sargento da Polícia Militar do Maranhão, identificado como Carvalho Júnior, foi morto a tiros na tarde desta sexta-feira (25), na Avenida Barão de Gurguéia, bairro Vermelha, zona Sul de Teresina.
A vítima estava dentro de uma caminhonete quando foi alvejada pelos disparos.
O coordenador do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), delegado Francisco Baretta, esteve na cena do crime para acompanhar o trabalho da perícia. Ele destacou que o militar foi atingido por pelo menos dois disparos e que polícia já tem informações sobre os autores e dinâmica do crime.
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“Nós já temos muitas informações. Essas informações são objeto de análise agora e pode ficar certo que o crime será esclarecido. No momento ele estava aqui, dentro do carro, quando foi surpreendido por três indivíduos que já estavam parados próximos e surpreenderam ele com um disparo de arma de fogo. Provavelmente, aqui foi utilizada uma arma semiautomática, uma pistola. Ele foi alvejado por pelo menos três disparo”, disse.
O coordenador do DHPP também lamentou o falecimento do policial.
“A gente tem que ter um preparo psicológico suficiente para que a gente dê a resposta. A sociedade espera que a gente tenha um preparo emocional. A gente sente a morte do colega, mas a gente não pode deixar um criminoso impune. Temos que agir com a razão e não pela emoção”, disse Baretta.
O PM era lotado em Timon-MA, cidade vizinha à Teresina.
Além do DHPP, agentes do Departamento de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) também foram acionados.
Os suspeitos estavam em um outro veículo e fugiram do local após o crime. Câmeras de segurança em uma rua próximo à Avenida Barão de Gurguéia flagraram a fuga. As imagens são distantes, mas mostram um homem com roupa de cor escura entrando em um carro de cor branca ainda em movimento.
O sargento Carvalho Júnior prestava serviços de segurança para o Sindicato dos Arrumadores do Piauí, que representa os profissionais que atuam na carga e descarga de mercadorias. No momento dos disparos, ele aguardava dois representantes do sindicato para realizar o transporte de valores.
O presidente do sindicato, Nilson de Castro Melo, disse que o sargento era uma pessoa tranquila e não havia relatado ameaças nos últimos tempos.
“Ele ia transportar os valores, ainda não estava com eles. É tanto que eu não acredito que foi um assalto, porque não chegaram para assaltar, simplesmente para executar. Ele já trabalhava há mais de 10 anos com a gente como segurança. Era uma pessoa tranquila e nunca relatou que sofria ameaças ou inimigos”, contou.
O IML foi chamado para fazer a remoção do corpo.
Por Natanel Souza