Polícia

Policiais suspeitos de participação no assassinato de enfermeira piauiense são soltos em Fortaleza

O juiz Raimundo Lucena Neto, da 5ª Vara do Júri da Comarca de Fortaleza, determinou a soltura dos quatro policiais militares suspeitos de envolvimento no assassinato da enfermeira piauiense Jandra Mayandra. Eles foram soltos pela Justiça do Ceará no último sábado (08).

A TV Jangadeiro informou que foi a Delegacia de Assuntos Internos (DAI) da Controladoria Geral de Disciplina dos Órgãos Públicos (CGD) que solicitou a revogação das prisões temporárias após as investigações concluírem que os PMs só consultaram os dados do carro da vítima após atenderem à ocorrência.

Os policiais militares haviam sido presos na última quinta-feira, dia 6 de junho, devido à suspeita que eles consultaram informações referente a enfermeira no sistema da Secretaria de Segurança Pública antes do crime ser cometido. Só que a Delegacia de Assuntos Internos apontou que os dados só foram consultados após ela ter sido morta.

Os policiais foram soltos no sábado, e em entrevista à TV Jangadeiro, o advogado dos policiais, Walmir Medeiros, declarou que eles vão processar o Estado por danos morais e que esperam uma nota de desculpas.

O caso

A enfermeira piauiense Jandra Mayandra foi morta a tiros, no dia 15 de maio deste ano, por um motociclista quando dirigia seu carro em uma avenida na cidade de Fortaleza, no Ceará. A enfermeira piauiense foi atingida na cabeça, não resistiu aos ferimentos e faleceu ainda no local.

A suspeita inicial era de que Jandra Mayandra havia se envolvido em uma briga de trânsito, mas a investigação ganhou um novo capítulo após vir à tona que a enfermeira piauiense já havia prestado queixa contra uma ex-colega de trabalho por ameaça.

Segundo o boletim de ocorrência, a enfermeira informou que estava sendo ameaçada por mensagens em redes sociais por essa sua ex-colega. A mulher atribuía à piauiense a responsabilidade por ter sido demitida do trabalho.

Jandra Mayandra era natural de Floriano, no sul do estado, e trabalhava em um hospital da capital cearense. Ela foi sepultada um dia após o crime e sua família pediu agilidade das autoridades policiais na identificação do responsável pelo crime e sua punição.

Por Bárbara Rodrigues (com informações da TV Jangadeiro)

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