Piauí forma sua primeira turma de Força Estadual de Segurança Pública
O governador Wellington Dias participou, na noite da última segunda-feira (25), da formatura da primeira turma de operadores da Força Integrada de Segurança Pública que vai atuar em todo o estado prestando apoio às polícias Civil e Militar e ao Corpo de Bombeiros.
A solenidade foi realizada no Palácio de Karnak e contou com a presença de autoridades e também de familiares dos policiais.
O governador enfatizou que a formação da Força Estadual é um grande passo para o combate à criminalidade no Piauí. “Estamos lidando com um crime muito organizado, e assim a gente vence esse crime, é isso que representa esse ato hoje. É um passo muito grande, para que possamos, pelo Piauí, e também muito em breve no Nordeste, vencer a criminalidade, reduzir homicídios, aquilo que perturba a população”, declarou Wellington Dias.
Na oportunidade, o chefe do executivo estadual fez a entrega de quatro viaturas e uma van para a Força Estadual que vai atuar em ações de segurança pública e de defesa civil, destinadas à preservação da ordem pública e da segurança das pessoas e do patrimônio, em cooperação com outras Secretarias de Estado, e também poderá desenvolver suas atividades em regime de cooperação com autoridades federais, dos demais Estados e do Distrito Federal.
A Força Integrada vai iniciar com o efetivo de 25 homens e também contará com coordenadores operacionais. O governador Wellington Dias explicou que o modelo utilizado é baseado na experiência do Canadá, e é resultado de uma das suas viagens ainda em 2015 e que segue dados estatísticos e científicos. O gestor disse ainda que a expectativa é que outros estados do Nordeste também criem suas Forças Estaduais. “É um momento histórico não só para o Piauí, mas para o Brasil. Uma nova forma de fazer política de segurança pública baseada principalmente na ciência” disse.
O secretário da Segurança, coronel Rubens Pereira, explicou que a nova força vai atuar conforme as demandas definidas pelas estatísticas. “Inicialmente vamos trabalhar de forma integrada com o Maranhão e o Ceará já sinalizou que também vai criar um Força Estadual. A atribuição é exatamente agir de acordo uma análise das estatísticas, a exemplo nas áreas de divisa em que há tráfico de drogas, assim como a Força Nacional que atua nessas áreas mais criticas, quando convocada. No entanto, o acesso à Força Nacional é mais burocrático e as forças estaduais vão permitir um acesso mais fácil por parte dos estados”, disse.
CCOM