Exclusivo Morre acusado de ameaçar policial e tocar terror com assassinatos em Nazária
O acusado Dhysson de Sousa Moraes morreu ao trocar tiros com a polícia na tarde desta segunda-feira (1º), no Povoado Bananeiras, na zona rural de Nazária
Morreu na tarde desta segunda-feira (1º) o criminoso Dhysson de Sousa Moraes, acusado de aterrorizar a cidade de Nazária, Piauí, com a prática de uma sequência de assassinatos, roubos e até mesmo de ameçar um policial.
Há semanas a Polícia Civil realizava buscas na região para tentar prendê-lo e durante uma troca de tiros com policiais, o “Lázaro Barbosa do Piauí” foi atingido e morreu a caminho do Hospital de Urgência de Teresina (HUT).
SEMELHANÇAS COM O CASO LÁZARO
A caçada ao “Lázaro Barbosa do Piauí” durou 14 dias. Ele era procurado desde o dia 16 de junho devido ao assassinato de um desafeto conhecido como “Mazão”. Por volta de 13h30 desta segunda, Dhysson foi localizado em uma fazenda abandonada no Povoado Bananeiras, onde os policiais tentaram efetuar a prisão, mas ele reagiu e deu início a uma troca de tiros, que resultou na morte dele pouco depois em uma ambulância do SAMU, a caminho do hospital.
Uma das maiores caçadas da polícia a um criminoso aconteceu em junho de 2021 contra Lázaro Barbosa de Sousa, 32 anos. Ele matou uma família em Ceilândia Norte, em 28 de junho de 2021, e a caçada contra ele durou 20 dias de buscas. O criminoso morreu baleado durante um confronto com a polícia, em Águas Lindas (GO) — município a cerca de 50km de Brasília.
Tocou o terror em Nazária!
Dhysson e um comparsa foram acusados de provocar uma onda de violência no pacato município de Nazária no mês de junho, quando mataram Vilmar José da Silva, mais conhecido como Mazão, que tinha envolvimento com o crime.
Em represália ao ocorrido, os comparsas de Mazão tentaram matar Dhysson e o comparsa, mas acabaram matando um inocente e baleando outro inocente. As vítimas foram Laercio Oliveira do Lago, de 22 anos, que foi morto e Vando da Silva Lima, de 24 anos, que foi baleado
Além disso, Dhysson e o amigo dele ameaçaram matar um policial civil que estava investigando os crimes. “Um indivíduo teve a audácia de ligar para mim, confessou o crime dizendo que tinha matado o Vilmar porque ele era um safado e como eu estava investigando, eu também era um safado e ia morrer também”, contou o policial ao Meio News.
PRÓXIMOS PASSOS DA INVESTIGAÇÃO
Os policiais ainda estão em campo com auxílio do helicóptero da Polícia Militar do Piauí para tentar localizar e prender o comparsa de Dhysson. Foram apreendidas uma arma de fogo calibre 38 e um simulacro de arma de fogo.
Meio Norte